Cr�tica: Virtude de 'Cinema, Aspirinas e Urubus' � a arte do encontro
Se a vida � arte do encontro, como disse Vinicius de Moraes, "Cinema, Aspirinas e Urubus" (2005, Arte1, 20h) produz um belo exemplo dessa tirada. Pois � no sert�o nordestino que se encontram, durante a Segunda Guerra – mas antes que o Brasil entre nela–, um falante sertanejo e um melanc�lico alem�o.
Esse alem�o traz cinema e aspirinas na bagagem, isto �: serve-se dos filmes que exibe � popula��o dos lugarejos por onde passa para vender seus produtos farmac�uticos.
Virtudes maiores dessa fic��o: por um lado, promover a aproxima��o ins�lita entre pessoas t�o diferentes, como a postular a necessidade da diferen�a (eis um filme antiglobalizado). Segundo, esconder at� o final os pensamentos reais do alem�o, isto �: o que o levou da sua distante cultura ao agreste.
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O ator Jo�o Miguel em cena do filme 'Cinema, Aspirinas e Urubus', dirigido por Marcelo Gomes |
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