O Fronteiras do Pensamento São Paulo abriu a venda de ingressos separados para cada um dos próximos eventos do projeto: Werner Herzog (25/09); Contardo Calligaris (23/10) e Luc Ferry (13/11).
A entrada inteira para a plateia custa R$ 520; para o setor VIP, R$ 680. Os ingressos podem ser comprados aqui.
Werner Herzog
Um dos principais nomes do movimento cinematográfico na Alemanha do pós-guerra, o cineasta Werner Herzog tem uma obra densa e controversa. Com filmes e documentários como “Aguirre”, “Fitzcarraldo”, “Nosferatu” e “O homem-urso”, Herzog é um diretor que retrata o misticismo, o desconhecido e a tragédia no mundo.
Tornou-se mundialmente conhecido por escrever, dirigir e produzir os próprios filmes com baixo orçamento, geralmente em cenários inóspitos. Agraciado em premiações como o Festival de Cannes, o Bafta e o Globo de Ouro, estudou história, literatura e música em Munique e na Universidade de Pittsburgh.
Produziu seu primeiro filme em 1961, aos 19 anos, e sua obra reúne mais de 60 produções. Em 2018, lançou o documentário “Meeting Gorbachev”, em que aborda a vida de Mikhail Gorbachev, o último líder da União Soviética.
Contardo Calligaris
Psicanalista e cronista italiano radicado no Brasil, cuja trajetória é marcada pela reflexão sobre a existência humana. No consultório de psicanálise ou em seus textos e livros, Calligaris aborda as questões da adolescência e as angústias provocadas pelos desafios contemporâneos.
Doutor em psicologia clínica pela Universidade de Provence, iniciou seus estudos nas áreas das letras e da filosofia. Em 1975, foi aceito como membro da Escola Freudiana de Paris, onde morou até 1989. Lecionou na Universidade Paris 8 e teve aulas com os filósofos franceses Roland Barthes e Michel Foucault, além de acompanhar os seminários ministrados pelo psicanalista francês Jacques Lacan, uma grande influência em sua formação.
Além de atender nos seus consultórios em São Paulo e Nova York, é colunista da Folha. Em seu trabalho, Contardo Calligaris aborda temas como cultura e psicanálise, em especial sobre a suposta obrigatoriedade da felicidade, do gozo, da beleza e dos excessos.
Luc Ferry
Filósofo francês, Luc Ferry é um defensor do humanismo secular e da espiritualidade laica. Escritor, professor e ex-ministro da Educação na França, Ferry trouxe a filosofia de volta ao cotidiano, com linguagem e abordagem mais acessíveis.
Em 1985, ganhou notoriedade ao publicar um artigo juntamente com Alain Renaut, intitulado “Le Pensée 68”, no qual criticavam os pensadores pós-maio de 1968. De 2002 a 2004, no governo de Jacques Chirac, foi ministro da Educação Nacional.
Formado em filosofia pelas universidades de Sorbonne e de Heidelberg, fez seu doutorado em ciência política pela Universidade de Reims. Foi agraciado com os graus de Cavaleiro da Legião da Honra e da Ordem das Artes e das Letras da República Francesa, e os prêmios Droits de l’Homme e Ernest Thorel, entre outros.
Luc Ferry entende que a filosofia traz as respostas para que o homem possa superar seus medos, que são os obstáculos que impedem que ame os outros e seja livre.
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