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27/09/2005
-
19h26
da Efe
Michael Brown, ex-diretor da Ag�ncia Federal de Gest�o de Emerg�ncias (Fema) --criticada por sua lenta rea��o ao desastre causado pelo furac�o Katrina-- admitiu nesta ter�a-feira no Congresso dos EUA que cometeu erros, o que tamb�m foi assumido pelas autoridades locais e estaduais.
Durante uma audi�ncia em um comit� criado para analisar a resposta do governo ao furac�o, Brown reconheceu que foi respons�vel por "erros espec�ficos", mas disse que as autoridades locais e estaduais da Louisiana tamb�m n�o coordenaram bem suas a��es.
"A Fema � uma ag�ncia coordenadora, e n�o policial", ressaltou Brown numa tentativa de corrigir a percep��o de que o �rg�o deve atuar imediatamente diante de uma crise nacional.
Brown responsabilizou o prefeito de Nova Orleans, Ray Nagin, e a governadora da Louisiana, Kathleen Blanco, por n�o terem melhorado a coordena��o das autoridades locais e estaduais na ajudar �s v�timas.
Ren�ncia
O ex-diretor da Fema --que renunciou ao cargo tr�s dias depois de ter sido afastado das opera��es no �ltimo dia 9-- disse que 'n�o � pr�tico' o governo federal responder em todas as comunidades do pa�s a todos os desastres, independentemente de sua magnitude.
A audi�ncia, convocada pelos l�deres republicanos, contou com pouca participa��o dos democratas, que continuam insistindo numa investiga��o independente sobre a gest�o do governo para enfrentar o desastre natural.
O furac�o Katrina, que atingiu os Estados da Louisiana, do Alabama e do Mississippi no dia 29 de agosto, deixou mais de mil mortos, mas as equipes de resgate continuam recuperando cad�veres entre os escombros.
As opera��es de limpeza e reconstru��o da regi�o foram atingidas pela chegada do furac�o Rita no �ltimo fim de semana.
Durante a audi�ncia, o legislador democrata Gene Taylor (Mississippi) criticou energicamente a gest�o de Brown � frente das opera��es na regi�o afetada, e disse que a resposta tardia do governo provocou um caos desnecess�rio.
Cr�ticas
O ex-diretor da Fema foi alvo de brincadeiras e cr�ticas na imprensa americana, j� que ele soube atrav�s da televis�o que a situa��o de milhares de desabrigados no centro de conven��es de Nova Orleans era prec�ria.
Brown continua trabalhando com direito a sal�rio na ag�ncia, pois sua ren�ncia entra em vigor dentro de duas semanas. No entanto, ele n�o tem autoridade para tomar decis�es, segundo disse o Departamento de Seguran�a Nacional, do qual a Fema � dependente.
A audi�ncia com Brown acontece no momento em que o governo analisa a possibilidade de dar �s For�as Armadas dos EUA um papel mais importante nas opera��es de resposta a emerg�ncias nacionais, o que causa muita pol�mica entre os pol�ticos e requer um debate legislativo.
Fontes pr�ximas a Brown disseram a jornalistas que o ex-diretor da Fema lamenta n�o ter pedido com anteced�ncia a ajuda do Pent�gono, que enviou tropas � regi�o do golfo do M�xico cinco dias depois da passagem do Katrina.
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Ex-diretor da Fema admite erros em resposta ao furac�o Katrina
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Michael Brown, ex-diretor da Ag�ncia Federal de Gest�o de Emerg�ncias (Fema) --criticada por sua lenta rea��o ao desastre causado pelo furac�o Katrina-- admitiu nesta ter�a-feira no Congresso dos EUA que cometeu erros, o que tamb�m foi assumido pelas autoridades locais e estaduais.
Durante uma audi�ncia em um comit� criado para analisar a resposta do governo ao furac�o, Brown reconheceu que foi respons�vel por "erros espec�ficos", mas disse que as autoridades locais e estaduais da Louisiana tamb�m n�o coordenaram bem suas a��es.
"A Fema � uma ag�ncia coordenadora, e n�o policial", ressaltou Brown numa tentativa de corrigir a percep��o de que o �rg�o deve atuar imediatamente diante de uma crise nacional.
Brown responsabilizou o prefeito de Nova Orleans, Ray Nagin, e a governadora da Louisiana, Kathleen Blanco, por n�o terem melhorado a coordena��o das autoridades locais e estaduais na ajudar �s v�timas.
Ren�ncia
O ex-diretor da Fema --que renunciou ao cargo tr�s dias depois de ter sido afastado das opera��es no �ltimo dia 9-- disse que 'n�o � pr�tico' o governo federal responder em todas as comunidades do pa�s a todos os desastres, independentemente de sua magnitude.
A audi�ncia, convocada pelos l�deres republicanos, contou com pouca participa��o dos democratas, que continuam insistindo numa investiga��o independente sobre a gest�o do governo para enfrentar o desastre natural.
O furac�o Katrina, que atingiu os Estados da Louisiana, do Alabama e do Mississippi no dia 29 de agosto, deixou mais de mil mortos, mas as equipes de resgate continuam recuperando cad�veres entre os escombros.
As opera��es de limpeza e reconstru��o da regi�o foram atingidas pela chegada do furac�o Rita no �ltimo fim de semana.
Durante a audi�ncia, o legislador democrata Gene Taylor (Mississippi) criticou energicamente a gest�o de Brown � frente das opera��es na regi�o afetada, e disse que a resposta tardia do governo provocou um caos desnecess�rio.
Cr�ticas
O ex-diretor da Fema foi alvo de brincadeiras e cr�ticas na imprensa americana, j� que ele soube atrav�s da televis�o que a situa��o de milhares de desabrigados no centro de conven��es de Nova Orleans era prec�ria.
Brown continua trabalhando com direito a sal�rio na ag�ncia, pois sua ren�ncia entra em vigor dentro de duas semanas. No entanto, ele n�o tem autoridade para tomar decis�es, segundo disse o Departamento de Seguran�a Nacional, do qual a Fema � dependente.
A audi�ncia com Brown acontece no momento em que o governo analisa a possibilidade de dar �s For�as Armadas dos EUA um papel mais importante nas opera��es de resposta a emerg�ncias nacionais, o que causa muita pol�mica entre os pol�ticos e requer um debate legislativo.
Fontes pr�ximas a Brown disseram a jornalistas que o ex-diretor da Fema lamenta n�o ter pedido com anteced�ncia a ajuda do Pent�gono, que enviou tropas � regi�o do golfo do M�xico cinco dias depois da passagem do Katrina.
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