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13/07/2002
-
03h25
RODRIGO UCH�A
da Folha de S.Paulo
Peter Earnest fez uma carreira de 36 anos na CIA (central de intelig�ncia dos EUA) - 20 anos na espionagem direta. Aposentado, ele vai assumir agora o Museu Internacional da Espionagem (www.spymuseum.org), em Washington, que ser� inaugurado na pr�xima sexta-feira.
Turistas e curiosos ter�o de pagar US$ 10 para apreciar "a maior cole��o de artefatos de espionagem do mundo", segundo a propaganda do museu. O acervo ter� aproximadamente 200 itens ligados � espionagem.
Entre eles, um sapato sovi�tico com um transmissor na sola, uma c�mera tcheca para fotografias raio X, um rel�gio com m�quina de retratos escondida, um batom que esconde um rev�lver de um tiro e assim por diante.
O pre�o da visita destoa um pouco dos principais museus de Washington, que t�m entrada livre. O museu afirma que a institui��o visa ao lucro e, por n�o contar com fundos p�blicos, tem de levantar dinheiro. Os ingressos ser�o a principal fonte de renda.
O lugar escolhido para o funcionamento � uma �rea nobre da capital americana, perto da National Portrait Gallery e do famoso Teatro Ford.
A promessa � mostrar a espionagem como uma antiga e �til arma de guerra. As mostras devem come�ar abordando George Washington, que mandava mulheres como espi�s entre os ingleses na guerra de independ�ncia dos EUA, at� a parafern�lia eletr�nica desenvolvida na Guerra Fria.
Haver� exposi��es especiais sobre an�lise de documentos e sobre t�ticas de espionagem durante a Segunda Guerra Mundial.
S� para mostrar como velhos inimigos da Guerra Fria agora podem lucrar com a curiosidade das pessoas, um dos membros da diretoria do museu —e seu s�cio— � o general reformado Oleg Kalugin. Ele foi chefe da se��o de contra-espionagem da KGB, a ag�ncia de espionagem da antiga Uni�o Sovi�tica.
Washington ter� seu Museu da Espionagem
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da Folha de S.Paulo
Peter Earnest fez uma carreira de 36 anos na CIA (central de intelig�ncia dos EUA) - 20 anos na espionagem direta. Aposentado, ele vai assumir agora o Museu Internacional da Espionagem (www.spymuseum.org), em Washington, que ser� inaugurado na pr�xima sexta-feira.
Turistas e curiosos ter�o de pagar US$ 10 para apreciar "a maior cole��o de artefatos de espionagem do mundo", segundo a propaganda do museu. O acervo ter� aproximadamente 200 itens ligados � espionagem.
Entre eles, um sapato sovi�tico com um transmissor na sola, uma c�mera tcheca para fotografias raio X, um rel�gio com m�quina de retratos escondida, um batom que esconde um rev�lver de um tiro e assim por diante.
O pre�o da visita destoa um pouco dos principais museus de Washington, que t�m entrada livre. O museu afirma que a institui��o visa ao lucro e, por n�o contar com fundos p�blicos, tem de levantar dinheiro. Os ingressos ser�o a principal fonte de renda.
O lugar escolhido para o funcionamento � uma �rea nobre da capital americana, perto da National Portrait Gallery e do famoso Teatro Ford.
A promessa � mostrar a espionagem como uma antiga e �til arma de guerra. As mostras devem come�ar abordando George Washington, que mandava mulheres como espi�s entre os ingleses na guerra de independ�ncia dos EUA, at� a parafern�lia eletr�nica desenvolvida na Guerra Fria.
Haver� exposi��es especiais sobre an�lise de documentos e sobre t�ticas de espionagem durante a Segunda Guerra Mundial.
S� para mostrar como velhos inimigos da Guerra Fria agora podem lucrar com a curiosidade das pessoas, um dos membros da diretoria do museu —e seu s�cio— � o general reformado Oleg Kalugin. Ele foi chefe da se��o de contra-espionagem da KGB, a ag�ncia de espionagem da antiga Uni�o Sovi�tica.
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