Publicidade
Publicidade
21/09/2005
-
11h54
Projeto teuto-brit�nico busca construir equipamentos para tornar alerta de tempestades mais r�pido, evitando preju�zos materiais e humanos.
O furac�o Katrina demonstrou o grande poder de destrui��o da natureza. A extens�o dos estragos em Nova Orleans, nos Estados Unidos, tamb�m deixou clara a necessidade de se prever com precis�o e anteced�ncia a intensidade de certos fen�menos naturais e, assim, ganhar tempo para minimizar preju�zos materiais e evitar mortes.
Esse � o objetivo de um novo projeto cient�fico desenvolvido em parceria por pesquisadores alem�es e brit�nicos. O estudo envolve seis institui��es de ensino do Reino Unido, bem como o Centro Aeroespacial Alem�o e o servi�o brit�nico de meteorologia. O objetivo � entender quais os fen�menos que desencadeiam uma tempestade para garantir uma previs�o mais exata de quando elas v�o ocorrer
Import�ncia do estudo
Embora nenhuma das tempestades que atingiu a Europa neste ver�o tenha tido a for�a do furac�o Katrina, houve v�rios fen�menos naturais preocupantes no continente, que causaram preju�zos materiais e humanos, al�m de enchentes em algumas regi�es. Por isso, pesquisadores teuto-brit�nicos concentram suas for�as no Projeto Forma��o de Tempestades, que vai tentar explicar este tipo de fen�meno natural.
"Atualmente, podemos ver a tempestade formada e identificar as nuvens no sat�lite, mas ainda n�o conseguimos ver o que aconteceu antes da forma��o das nuvens, simplesmente porque n�o temos o equipamento adequado para faz�-lo", explica o cientista ingl�s Peter Clarke, que est� envolvido no projeto e desenvolve softwares que podem ajudar a dar mais exatid�o aos boletins dos servi�os de meteorologia.
"�rea de press�o"
Embora o programa ainda esteja em fase de testes, os cientisas envolvidos no Projeto Forma��o de Tempestades desenvolveram um sistema de radares que permitir� o estudo da atmosfera terrestre com mais exatid�o. O equipamento permite que os pesquisadores identifiquem a forma��o de grandes cat�strofes naturais apenas pela an�lise do ar.
Tempestades e tornados geralmente s�o formados quando uma certa quantidade de ar quente e �mido fica preso entre camadas de ar frio, como uma �rea de press�o.
Quando esta camada de ar frio se rompe, uma esp�cie de tampa se abre e libera o ar quente na atmosfera. Com isso, o vapor se condensa de forma instant�nea e as nuvens de tempestade s�o formadas rapidamente.
"O grande sistema de radares [que est� sendo desenvolvido] nos permite ver mais do que os equipamentos meteorol�gicos comuns. Nosso radar pode revelar a presen�a das camadas de ar quente e frio. E tamb�m pode perceber o ar subindo, antes que a nuvem esteja formada", frisa Keith Browning, diretor do Projeto Forma��o de Tempestades.
Com instrumentos de medi��o da temperatura e de umidade do ar espalhados pela Inglaterra, os cientistas conseguiram identificar as origens de uma tempestade que gerou um tornado na cidade de Birmingham. O tornado, que trouxe ventos de at� 130 quil�metros por hora � cidade inglesa, pode ser considerado relativamente fraco, especialmente em compara��o ao Katrina. Entretanto, ele causou estragos calculados em US$ 50 milh�es.
Dez anos de espera
"O problema � que este tipo de tempestade ocorre de forma muito r�pida. Geralmente, quando n�s conseguimos detectar o fen�meno, ele j� come�ou a causar preju�zos. N�s realmente precisamos que o departamento de meteorologia seja mais �gil ao alertar sobre essas trag�dias clim�ticas", ressalta John Curtin, da Ag�ncia Brit�nica de Meio Ambiente.
Na verdade, tempo � a chave da quest�o. O servi�o de meteorologia, pelo menos at� o momento, n�o pode prever a forma��o de tornados de pequeno porte. O cientista Peter Clarke, envolvido no Projeto Forma��o de Tempestades, diz que embora o programa tenha apresentado avan�os, ainda � cedo para coloc�-lo em pr�tica. Clarke afirma que ainda ser� necess�rio esperar pelo menos uma d�cada antes que a previs�o de tornados se torne mais precisa e trag�dias como a do Katrina possam ser evitadas.
Leia mais
Saiba mais sobre os tipos de ventos e tempestades
Furac�es t�m cinco categorias de for�a e destrui��o
Especial
Leia cobertura completa sobre o furac�o Katrina
Envie mensagens a brasileiros que vivem nos EUA
Leia o que j� foi publicado sobre o furac�o Katrina
Cientistas buscam agilizar previs�o de tornados
da Deutsche Welle, na AlemanhaProjeto teuto-brit�nico busca construir equipamentos para tornar alerta de tempestades mais r�pido, evitando preju�zos materiais e humanos.
O furac�o Katrina demonstrou o grande poder de destrui��o da natureza. A extens�o dos estragos em Nova Orleans, nos Estados Unidos, tamb�m deixou clara a necessidade de se prever com precis�o e anteced�ncia a intensidade de certos fen�menos naturais e, assim, ganhar tempo para minimizar preju�zos materiais e evitar mortes.
Esse � o objetivo de um novo projeto cient�fico desenvolvido em parceria por pesquisadores alem�es e brit�nicos. O estudo envolve seis institui��es de ensino do Reino Unido, bem como o Centro Aeroespacial Alem�o e o servi�o brit�nico de meteorologia. O objetivo � entender quais os fen�menos que desencadeiam uma tempestade para garantir uma previs�o mais exata de quando elas v�o ocorrer
Import�ncia do estudo
Embora nenhuma das tempestades que atingiu a Europa neste ver�o tenha tido a for�a do furac�o Katrina, houve v�rios fen�menos naturais preocupantes no continente, que causaram preju�zos materiais e humanos, al�m de enchentes em algumas regi�es. Por isso, pesquisadores teuto-brit�nicos concentram suas for�as no Projeto Forma��o de Tempestades, que vai tentar explicar este tipo de fen�meno natural.
"Atualmente, podemos ver a tempestade formada e identificar as nuvens no sat�lite, mas ainda n�o conseguimos ver o que aconteceu antes da forma��o das nuvens, simplesmente porque n�o temos o equipamento adequado para faz�-lo", explica o cientista ingl�s Peter Clarke, que est� envolvido no projeto e desenvolve softwares que podem ajudar a dar mais exatid�o aos boletins dos servi�os de meteorologia.
"�rea de press�o"
Embora o programa ainda esteja em fase de testes, os cientisas envolvidos no Projeto Forma��o de Tempestades desenvolveram um sistema de radares que permitir� o estudo da atmosfera terrestre com mais exatid�o. O equipamento permite que os pesquisadores identifiquem a forma��o de grandes cat�strofes naturais apenas pela an�lise do ar.
Tempestades e tornados geralmente s�o formados quando uma certa quantidade de ar quente e �mido fica preso entre camadas de ar frio, como uma �rea de press�o.
Quando esta camada de ar frio se rompe, uma esp�cie de tampa se abre e libera o ar quente na atmosfera. Com isso, o vapor se condensa de forma instant�nea e as nuvens de tempestade s�o formadas rapidamente.
"O grande sistema de radares [que est� sendo desenvolvido] nos permite ver mais do que os equipamentos meteorol�gicos comuns. Nosso radar pode revelar a presen�a das camadas de ar quente e frio. E tamb�m pode perceber o ar subindo, antes que a nuvem esteja formada", frisa Keith Browning, diretor do Projeto Forma��o de Tempestades.
Com instrumentos de medi��o da temperatura e de umidade do ar espalhados pela Inglaterra, os cientistas conseguiram identificar as origens de uma tempestade que gerou um tornado na cidade de Birmingham. O tornado, que trouxe ventos de at� 130 quil�metros por hora � cidade inglesa, pode ser considerado relativamente fraco, especialmente em compara��o ao Katrina. Entretanto, ele causou estragos calculados em US$ 50 milh�es.
Dez anos de espera
"O problema � que este tipo de tempestade ocorre de forma muito r�pida. Geralmente, quando n�s conseguimos detectar o fen�meno, ele j� come�ou a causar preju�zos. N�s realmente precisamos que o departamento de meteorologia seja mais �gil ao alertar sobre essas trag�dias clim�ticas", ressalta John Curtin, da Ag�ncia Brit�nica de Meio Ambiente.
Na verdade, tempo � a chave da quest�o. O servi�o de meteorologia, pelo menos at� o momento, n�o pode prever a forma��o de tornados de pequeno porte. O cientista Peter Clarke, envolvido no Projeto Forma��o de Tempestades, diz que embora o programa tenha apresentado avan�os, ainda � cedo para coloc�-lo em pr�tica. Clarke afirma que ainda ser� necess�rio esperar pelo menos uma d�cada antes que a previs�o de tornados se torne mais precisa e trag�dias como a do Katrina possam ser evitadas.
Leia mais
Especial
As �ltimas que Voc� n�o Leu
Publicidade
+ Lidas�ndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta � vida de filho do presidente
- Fac��es terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposi��o do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganist�o mata 19 e fere 41
- Regime s�rio enforcou at� 13 mil oponentes em pris�o, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjord�nia
- Ap�s difama��o por foto com Merkel, refugiado s�rio processa Facebook
+ Enviadas�ndice
Sobre a Folha | Expediente | Fale Conosco | Mapa do Site | Ombudsman | Erramos | Atendimento ao Assinante
ClubeFolha | PubliFolha | Banco de Dados | Datafolha | FolhaPress | Treinamento | Folha Mem�ria | Trabalhe na Folha | Publicidade
Copyright Folha.com. Todos os direitos reservados. � proibida a reprodu��o do conte�do desta p�gina em qualquer meio de comunica�ao, eletr�nico ou impresso, sem autoriza��o escrita da Folha.com.