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22/09/2005 - 16h06

Entenda como s�o dados os nomes aos furac�es

STEPHANIE HOLMES
da BBC

Os ciclones tropicais, essas massas girat�rias de ventos em alta velocidade, t�m identidades m�ltiplas.

Eles s�o chamados de tuf�es na regi�o norte do Pac�fico, furac�es no hemisf�rio ocidental e tempestades cicl�nicas em outras partes.

Com uma temporada de furac�es excepcionalmente ativa neste ano, a tradi��o dos meteorologistas de batizar estes fen�menos naturais com nomes iniciados com letras consecutivas do alfabeto pode se mostrar inadequada pela primeira vez.

Pela id�ia, o furac�o Rita � parente do Katrina, que j� passou, e do Wilma, o �ltimo da lista, depois de Stan, Tammy e Vince.

O que acontece depois que a lista acaba?

"Se tivermos que ir al�m de Wilma, teremos que apelar para o alfabeto grego", disse Nanette Lomarda, chefe da Divis�o de Ciclone Tropical da Organiza��o Meteorol�gica Mundial (WMO, na sigla em ingl�s).

Furac�o Sigma

O organismo ligado � ONU (Organiza��o das Na��es Unidas) � respons�vel pela coordena��o dos nomes no sistema meteorol�gico.

O WMO disse que nunca precisou recorrer ao alfabeto grego.

"Mas a possibilidade � alta. Na m�dia, no norte do Atl�ntico, na costa do golfo do M�xico e no Caribe deveria haver seis tempestades batizadas, mas desta vez j� estamos na de n�mero 17", afirmou Lomarda.

Furac�es �micron e Sigma ainda s�o possibilidades remotas. Mas Alfa e Beta s�o mais prov�veis.

Especialistas acreditam que os nomes facilitam a identifica��o do fen�meno e faz com que os moradores da �rea a ser atingida fiquem mais conscientes da aproxima��o das tempestades e dos perigos trazidos por elas.

Batizando tempestades

Com cerca de 80 furac�es sendo formados nas diferentes temporadas de ciclones todo ano, os meteorologistas precisam de uma forma de classifica��o que permita diferenciar cada um deles.

Sendo assim, cada fen�meno � batizado tal como um beb� rec�m-nascido.
"Cada furac�o tem sua pr�pria identidade e personalidade, e voc� acaba percebendo. O comportamento de cada um � �nico", disse Lomarda.

Originalmente, furac�es eram identificados por suas localiza��es, mas longitudes e latitudes n�o ca�ram no gosto popular.

Dizem que no s�culo 19, Clement Wragge, um meteorologista australiano, divertiu-se ao usar nomes de pol�ticos locais para classificar furac�es --em refer�ncia � falta de rumo definido e ao comportamento imprevis�vel das tempestades.

At� o come�o do s�culo 20, furac�es na regi�o do Caribe ganhavam o nome do santo do dia em que eles atingiam terra firme.

Sobrevivendo na lista

Nomes de pessoas come�aram a ser usados na d�cada de 50, com os meteorologistas dos Estados Unidos usando o alfabeto fon�tico e depois nomes femininos.

Nos anos 70, grupos feministas conseguiram modificar a nomenclatura e a partir da� foi iniciado um rod�zio entre nomes femininos e masculinos.

Enquanto Kirk, Patty e Sandy podem chegar aos Estados Unidos, Jal e Bulbul poderiam atingir a Ba�a de Bengala e Saomai ou Bebinca poderia surgir na costa da China.

Conforme os furac�es se deslocam, seus nomes mudam, "n�o existe limites para estes fen�menos. Enquanto estiverem sobre a �gua do mar eles continuam vivos", acrescenta Lomarda.

Somente quando uma grande tempestade causa devasta��o � que seu nome � retirado da lista --ou � aposentado-- por, pelo menos, seis anos.
 

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