Uma estátua alada de Vitória de Samotrácia no Louvre e seus significados, o corcunda rodeado por esculturas em Notre-Dame, a catedral da Idade Média incendiada e parcialmente destruída em 2019, as origens do apelido de cidade-luz atribuído a Paris e as comparações com Nova York, além das transformações ocorridas na capital francesa ao longo das últimas cinco décadas.
Na coluna "Paris ainda e sempre", que passa a ser publicada semanalmente na Folha, a escritora e psicanalista Betty Milan busca trazer uma visão diferente de Paris, para muito além do evento esportivo.
"O que me leva a escrever uma coluna sobre Paris é a perspectiva dos Jogos Olímpicos e o desejo de introduzir o eventual turista numa cidade que é tão eterna quanto moderna e o estrangeiro pouco conhece", afirma a escritora. "A coluna levará o leitor de um para outro ponto da cidade mostrando que ela sempre se renova rememorando o passado."
Nascida em São Paulo mas radicada na França desde os anos 1970, Milan busca trazer ao público uma perspectiva de quem viveu, conheceu e assimilou os hábitos locais e acompanhou as mudanças econômicas e sociais pelas quais Paris passou em mais de 50 anos.
"Paris cintila sempre que a gente olha para a cidade querendo enxergar o sonho dos que fizeram dela um espaço mágico, capaz de acolher o sonho das gerações futuras", escreve Milan em sua coluna na qual narra suas experiências e os encantos da capital francesa.
Dona de uma extensa obra literária, a paulistana de família de imigrantes libaneses e membro da Academia Paulista de Letras publicou, entre outros, o livro de crônicas "Paris Não Acaba Nunca", cujo título foi inspirado no último capítulo do livro de Ernest Hemingway, "Paris é uma Festa". A obra recebeu versões em francês e chinês.
As colunas de Betty Milan serão publicadas sempre às quartas-feiras, entre 15 de maio e 7 de agosto.
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