Milhares de torcedores franceses se reuniram na praça da Concórdia, em Paris, para saudar a seleção vice-campeã mundial na noite desta segunda-feira (19).
Após desembarcar no aeroporto Roissy Charles-de-Gaulle, o ônibus da delegação seguiu diretamente para o local que havia sido definido para o encontro, onde chegaram por volta das 19h30 (de Brasília) e entraram no hotel Crillon, de onde receberam os cumprimentos dos torcedores na varanda que fica de frente para a praça.
Ao descer do avião, o técnico Didier Deschamps sorriu, assim como o atacante Giroud, que usava um colar de flores azuis, brancas e vermelhas no pescoço.
Deschamps e o goleiro e capitão Hugo Lloris foram os primeiros a chegar à varanda e foram muito aplaudidos pela multidão. Na sequência, se juntaram os demais jogadores, e Mbappé foi o mais ovacionado.
Os torcedores soltaram fogos de artifício, agitaram bandeiras tricolores francesas e cantaram "Allez Les Bleus" e o hino nacional francês quando o time apareceu na sacada do prestigiado hotel.
Depois, iniciaram cânticos em homenagem aos jogadores. As mais recorrentes foram para Mbappé e Giroud, os dois artilheiros dos Azuis no Qatar.
Após 18 minutos de confraternização, os atletas se reuniram no interior do hotel. Apenas Marcus Thuram voltou para uma saudação final e depois se juntou aos colegas.
O atacante Giroud falou da praça parisiense para a rede francesa TF1. "Há que aproveitar estes momentos, saboreá-los, desfrutar. É simplesmente felicidade, apesar de tudo. Vamos nos dar um grande abraço e sair de férias, recarregar as baterias porque há uma segunda parte da temporada para jogar."
Marcus Thuram também falou: "Sabíamos antes do jogo que milhões de franceses estariam nos assistindo, infelizmente não conseguimos vencer, mas o certo é que eles estão orgulhosos de nós e isso é o mais importante".
"Eu tinha que estar aqui para agradecer aos Azuis por tudo que eles fizeram até agora", confessou Sandrine Djellas, uma torcedora de 53 anos, com o rosto pintado com as cores da bandeira francesa.
"Reunir-me aqui com todos é a minha forma de lhes dar força", disse Cheick Touré, um estudante de 16 anos.
(Com AFP)
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