O inglês Ross Brawn deixará o cargo de diretor esportivo da Fórmula 1, segundo anúncio no site oficial da categoria que comanda o automobilismo mundial.
Originalmente diretor técnico de Michael Schumacher na Benetton (1992-1996) e depois na Ferrari (1997-2006), Brawn, engenheiro por formação, tornou-se o bem-sucedido proprietário da equipe Brawn Grand Prix quando comprou a antiga BAR-Honda, que não ganhou título em sua única temporada em 2009 graças ao compatriota Jenson Button.
A Brawn rapidamente vendeu a Brawn GP para a Mercedes para administrar o grande retorno da marca alemã à F1, e então foi silenciosamente reivindicada em 2013, um ano antes do primeiro título mundial de Lewis Hamilton com uma Flecha de Prata.
Diretor esportivo da F1 desde sua aquisição pela empresa americana Liberty Media em 2017, Brawn considera que, aos 68 anos, chegou ao momento de dar um passo atrás e virou sua outra grande paixão, a pesca com vara.
"É a hora certa", explicou no site oficial da F1. "Fizemos o trabalho pesado e agora estamos em um período de consolidação. Um novo regulamento técnico entrará em vigor em 2026, dentro de quatro anos, então é melhor que outro grupo de pessoas assuma."
"Saio da F1 numa ótima situação. Amei cada minuto dos meus 46 anos de carreira, tive a sorte de trabalhar com grandes equipes, grandes pilotos e ótimas pessoas. Agora vou assistir à F1 do meu sofá, como um torcedor", concluiu o engenheiro britânico.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.