Santos � dominado pelo Vit�ria e n�o sai do empate no Pacaembu
Ale Vianna/Eleven/Folhapress | ||
Jogadores do Santos pegam a bola para reiniciar a partida ap�s gol contra de Ramon |
Deveria ser uma decis�o para o Santos, mas o time se comportou como jogo de pr�-temporada. Ap�tico e sem criatividade, foi dominado pelo Vit�ria, que jogou para vencer, por�m saiu do Pacaembu com o empate em 2 a 2 nesta segunda (16).
O Santos tinha a chance de reduzir a vantagem do Corinthians na lideran�a para sete pontos ap�s aderrota do primeiro colocado para o Bahia neste domingo (15). Quem viu os primeiros 45 minutos, n�o percebeu nenhuma urg�ncia nos jogadores de Levir Culpi.
Mais organizado taticamente, consciente em campo e trocando passes, o Vit�ria tomou conta do jogo. Apenas uma falha de marca��o impediu de ir para o vesti�rio com vantagem no placar ap�s os primeiros 45 minutos.
Faltava ao Santos criatividade, apesar de ter em campo Lucas Lima e Jean Mota. Este �ltimo, aberto pela direita, tinha mais fun��o de atacante. Lima foi bem vigiado pelo Vit�ria e n�o se esfor�ou muito para tentar se livrar da marca��o. Nem de se livrar, nem de marcar. Quando Copete errou aos 22 minutos, Neilton arrancou. Lucas Limas apenas deu um trote para tentar acompanhar o advers�rio, que soltou para Tr�llez. Este achou David livre para driblar Vanderlei e tocar para o gol.
O colombiano entrou em campo com cinco gols marcados em tr�s jogos contra o Vit�ria o que sinaliza, pelo menos, capacidade de dominar a bola e finalizar ao gol. Mas isso n�o aconteceu desta vez, no Pacaembu. Copete travou e perdeu uma dura batalha com a bola.
O Vit�ria tinha um plano de jogo e ele foi preponderante. Apesar disso, o Santos empatou aos 35, quando um cruzamento certeiro de Zeca encontrou a cabe�a de Jean Mota dentro da �rea. Foi o primeiro gol do meia no Campeonato Brasileiro.
O Santos achou sua melhor alternativa ofensiva. Tentar vencer no jogo a�reo. Com arremates de fora da �rea e toque de bola, o Vit�ria amea�ou com Yago e Ramon. Em outra bola al�ada na �rea, Ricardo Oliveira quase desempatou.
O segundo tempo teve mais alternativas, o que n�o significa dizer ter sido melhor tecnicamente. N�o por culpa do Vit�ria, que continuou melhor em campo e tinha plano t�tico. O Santos parecia um amontoado de jogadores a esperar algo de Lucas Lima que, aparentando pouca vontade em campo, come�ou a irritar a torcida.
O jogo poderia mudar se Ricardo Oliveira tivesse aproveitado a chance aos cinco minutos, quando recebeu cruzamento de Copete e teve duas chances para marcar. Desperdi�ou toda.
Com a vantagem no placar, era poss�vel imaginar o Santos estabilizado em campo e obrigando o Vit�ria a atacar mais. N�o aconteceu e os baianos quase fizeram o segundo quando Neilton acertou o travess�o ao concluir passe na pequena �rea.
Se o Santos usava os cruzamentos como principal arma, foi assim que o Vit�ria fez o segundo gol, quando Wallace aproveitou a falta de aten��o de David Braz, subiu bem mais que o santista e cabeceou para o gol.
Com as esperan�as de diminuir a vantagem para o Corinthians se esvaindo em campo, tudo o que o Santos poderia contar era um golpe de sorte. Ele veio aos 24 min, quando Ramon fez contra ap�s cruzamento de Daniel Guedes e empatou o jogo.
O desespero do t�cnico Levir Culpi foi t�o grande que ele colocou em campo Lucas Crispim, quase nunca utilizado, para tentar extrair do seu time uma fa�sca de talento e criatividade. Tinha tudo para dar errado. E deu. Crispim foi uma vers�o brasileira de Copete. Errou todas as jogadas que tentou. Uma delas no contra-ataque final, aos 49 min.
O Vit�ria comemorou o ponto conquistado, quando jogou o suficiente para voltar para Salvador com os tr�s. Os jogadores do Santos, vaiados pela torcida no Pacaembu, sa�ram de campo tentando achar explica��es para mais uma vez ter desperdi�ado a chance de se aproximar do l�der Corinthians.
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