Os sintomas mais comuns do coronavírus são febre, cansaço e tosse seca. Algumas pessoas têm dores no corpo, congestão nasal, coriza, dor de garganta ou diarreia. Uma em cada seis pessoas desenvolve dificuldade para respirar. Outras não desenvolvem sintoma nenhum, segundo a OMS.
Pessoas mais velhas e com condições de saúde como pressão alta, diabetes e doenças cardiovasculares têm risco aumentado de desenvolver um quadro grave da doença.
Idosos e pacientes com baixa imunidade podem apresentar manifestações mais graves. No caso do novo vírus, ainda não há relato de infecção sintomática em crianças ou adolescentes.
Os idosos são os mais vulneráveis ao novo coronavírus e, por isso, precisam tomar alguns cuidados extras. Segundo o infectologista Jamal Suleiman, do hospital Emílio Ribas, a recomendação para os idosos e para os doentes crônicos é cautela e só sair de casa para ir a ambientes fechados se realmente for necessário. Se sair, evitar contato físico.
E o que fazer caso esses sintomas apareçam?
Segundo o infectologista da USP Esper Kallás, pessoas com quadros leves (pouca tosse, febre baixa, nariz escorrendo) deveriam receber orientações para ficar em casa com remédios para os sintomas, hidratação e repouso.
"A pessoa que vai para o hospital com dor de cabeça e um pouco de febre tem grande chance de pegar coronavírus na sala de espera do sujeito ao lado.”
Já a falta de ar progressiva, a tosse intensa, catarro com pus, febre alta com calafrios e pontas dos dedos e lábios arroxeados são sinais de infecção grave pelo novo coronavírus. Nesse caso, é preciso ir a um hospital.
Em caso de dúvida, consulte um médico para receber orientações sobre o que fazer.
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