Descoberta nova forma de detec��o precoce de c�ncer no p�ncreas
cnicholsonpath/Flickr | ||
Adenoma (crescimento benigno glandular com potencial para causar problemas de sa�de) no p�ncreas |
Um grupo de cientistas anunciou a cria��o de um teste de detec��o precoce do c�ncer de p�ncreas, um dos mais mortais por causa da sua agressividade e da falta de tratamentos eficazes em estado avan�ado.
Atualmente, este tipo de c�ncer costuma ser descoberto quando est� muito avan�ado, pois evolui sem sintomas, matando 80% dos pacientes no ano seguinte ao diagn�stico.
Em estudo publicado nessa segunda-feira (6) pela revista cient�fica "Nature Biomedical Engineering", pesquisadores americanos e chineses apresentaram um teste econ�mico e ultrassens�vel, que facilita diagnosticar precocemente o c�ncer de p�ncreas com uma pequena quantidade de plasma sangu�neo.
"O c�ncer de p�ncreas � um dos c�nceres para o qual precisamos desesperadamente de um diagn�stico precoce", ressaltou o doutor Tony (Ye) Hu, principal autor do estudo.
O teste que desenvolveu com seus colegas � baseado na detec��o de um elemento espec�fico –a prote�na EphA2– em algumas ves�culas extracelulares, pequenas bolhas transportadas de c�lula em c�lula.
Estudos anteriores mostraram que essas ves�culas desempenham um papel importante no desenvolvimento e no avan�o de alguns c�nceres, em especial no do p�ncreas.
Quando surgem de um tumor, essas ves�culas seriam, inclusive, capazes de modificar o entorno, facilitando a met�stase.
Atualmente j� existe um elemento tumoral detectado, o CA 19-9, por�m � pouco espec�fico, uma vez que tamb�m pode ser encontrado em pequenas quantidades no f�gado, na ves�cula biliar e nos pulm�es de um adulto saud�vel. Ainda assim, sua taxa � muito elevada no caso de pancreatite (inflama��o do p�ncreas) e de obstru��o de um canal biliar.
O novo teste se mostrou claramente mais eficaz durante um estudo realizado com 48 pessoas saud�veis, 48 pacientes com pancreatite e 59 pacientes que sofrem de c�ncer de p�ncreas em estado precoce ou avan�ado. Facilitou detectar mais de 85% dos c�nceres.
Esse resultado ser� validado somente ap�s um estudo mais profundo, antes de poder obter a autoriza��o da ag�ncia americana de medicamentos (FDA), ou seja, "provavelmente daqui a dois ou tr�s anos", segundo o doutor Hu.
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