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Fraqueza dos fios, excesso de queda e aparecimento de entradas deixam qualquer um de cabelo em pé. Mas como reconhecer quando a queda de cabelo é, de fato, um problema? Na edição desta semana, explico as principais causas e tratamentos.
Seu cabelo está caindo?
Pacientes com queixa de queda dos fios de cabelo estão procurando atendimento médico com mais frequência nos últimos anos.
Normalmente, uma pessoa perde de 50 a 100 fios de cabelo em um dia, segundo a Academia Americana de Dermatologia. Novos fios substituem diariamente aqueles que caem, mas uma perda acima desse limite pode ser um sinal de alerta.
O que influencia a saúde capilar? Vários fatores. Eles vão desde motivos mais comuns, como estresse e mudanças hormonais, até causas genéticas ou sinais precoces de doenças autoimunes.
↳ A definição do que causa o quadro, porém, necessita de análise e exames feitos por especialistas.
Sinais que acendem um alerta sobre queda de cabelo:
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O cabelo cai abruptamente (em chumaços) ou gradualmente, mas todos os dias em quantidades elevadas;
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Ele se torna cada vez mais ralo (fino);
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Ações cotidianas, como dormir ou tomar banho, têm resultado em uma perda anormal dos fios;
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Avanço das entradas no cabelo;
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Dor ou coceira no couro cabeludo, que pode ser sinal de alguma condição dermatológica.
Notou perda anormal nos últimos meses? Procure as respostas para três seguintes perguntas:
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Existe alguma mudança na sua rotina ou hábito de vida nos últimos meses que justifique a queda?
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Você teve recentemente algum quadro infeccioso ou doença crônica diagnosticada?
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No caso das mulheres, você tem passado ou está próxima à fase da menopausa?
Veja abaixo fazer em cada situação, mas atenção: a automedicação no caso de queda de cabelo —e, na verdade, para qualquer condição— não é indicada. Procure um médico para investigar corretamente o seu problema de cabelo.
1. Estresse
O estresse, a falta de sono e a má alimentação estão entre as principais causas para queda de cabelo. Níveis elevados de cortisol podem causar a perda dos fios. Alimentação inadequada, falta de atividade física e problemas para dormir podem piorar esse quadro.
O que fazer?
Em geral, a queda pode passar sozinha se for resolvido o evento estressor, isto é, se encontrar formas de reduzir o estresse. Yoga, meditação, prática de atividade física e exercícios de respiração podem ajudar na redução do cortisol.
2. Idade
Quanto mais envelhecemos, mais fracos e quebradiços ficam os fios. Isso porque cada folículo capilar, isto é, local de crescimento do fio, produz no máximo quatro fios. Depois, dá lugar a uma nova estrutura, processo que ocorre sucessivamente. Com o passar dos anos, esse ciclo acaba sendo alongado e faz com que demore mais para crescer novos fios.
O que fazer?
A boa saúde, capaz de retardar o envelhecimento precoce celular, pode ser aliada tanto na saúde capilar quanto da pele, órgãos e cérebro. Além disso, existem tratamentos específicos para a queda de cabelo relacionada com a idade.
3. Pós-infecção viral, como Covid
A queda é uma das principais queixas de pacientes que experimentam sequelas da Covid. Especialistas têm buscado entender totalmente como o coronavírus pode afetar a saúde capilar, mas é provável que tenha relação com o estado inflamatório provocado pela infecção do vírus.
O que fazer?
Como todo tipo de sequela de doença viral, o procedimento adequado é consultar um especialista para avaliar se é necessário algum tratamento específico. Lembrando que, além da queda de cabelo, o pós-Covid pode apresentar também sintomas em outras partes do corpo, inclusive coração e cérebro, por isso é importante procurar um médico.
4. Hormônios
Alterações hormonais relacionadas à gestação, puerpério e menopausa também podem provocar queda. Nestes casos, a reposição hormonal pode ajudar a reduzir a causa da perda de cabelo, mas é importante avaliar se não vai provocar outros efeitos colaterais.
O que fazer?
Dermatologistas, assim como ginecologistas, podem receitar medicamentos para atuar no controle da queda dos fios, seja relacionado à gestação ou à menopausa.
Mais sobre tratamentos:
Existem tratamentos específicos para condições genéticas capilares, como alopecia areata, e também para pacientes oncológicos que passam por quimioterapia. No caso de queda de cabelo por motivos hormonais, alguns medicamentos, como a finasterida ou o minoxidil, podem agir controlando a queda, mas eles não devem ser tomados sem indicação médica.
CIÊNCIA PARA VIVER MELHOR
Novidades e estudos sobre saúde e ciência
- Uso de anticoagulante para pacientes com fibrilação atrial não reduz o risco de AVCs. É o que revela um estudo publicado no periódico científico Jama Neurology. A fibrilação atrial é uma das doenças cardiovasculares mais comuns. No estudo, com 1.962 pacientes, os pesquisadores não encontraram benefício da profilaxia na prevenção de hemorragias, independente do tamanho do derrame.
- Poluição sonora e do ar afeta saúde de crianças. Um estudo da Universidade de Bristol associou uma maior exposição a níveis de poluição sonora e atmosférica a desfechos piores de saúde física e mental em crianças e adolescentes. No estudo, jovens de 13 a 24 anos com mais exposição a níveis acima do indicado pela OMS tiveram mais problemas ligados à ansiedade, depressão e experiências psicóticas. A pesquisa foi publicada na revista Jama Network Open.
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