Desde 2005, mais de 180 lideranças foram finalistas no Prêmio Empreendedor Social do Ano, realizado pela Folha em parceria com a Fundação Schwab, entidade irmã do Fórum Econômico Mundial. Entre eles, nomes que se tornaram conhecidos ou já eram populares para além do empreendedorismo social no país.
Caso da atleta Ana Beatriz Moser, estrela da seleção brasileira de vôlei na década de 1990, e da deputada federal Tábata Amaral (PSB-SP), famosa pela trajetória de garota da periferia que chegou a Universidade Harvard. Finalistas do prêmio em 2006 e 2017, respectivamente.
Moser concorreu pelo trabalho à frente do Instituto Esporte e Educação, que capacita professores de educação física em regiões vulneráveis, enquanto Tábata como cofundadora do Mapa Educação, movimento que dá protagonismo a jovens no debate pela melhoria do ensino no país.
Ela chegou à final na categoria Empreendedor Social de Futuro junto com o colega de movimento Renan Ferreirinha (PSD-RJ), atual secretário municipal de educação do Rio de Janeiro.
O rosto mais famoso entre os integrantes da Rede Folha de Empreendedores Socioambientais, composta de vencedores e finalistas da premiação, é o apresentador Luciano Huck.
Ele concorreu ao prêmio em 2007 pelo trabalho desenvolvido no Instituto Criar de TV, Cinema e Novas Mídias, pioneiro no país em oferecer cursos técnicos profissionalizantes no setor audiovisual a jovens de baixa renda.
No mesmo ano, o advogado Ronaldo Lemos, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro e colunista da Folha, foi finalista com o aplicativo Mudamos para promover democracia online.
Também pops, os grafiteiros Panmela Castro e Mundano chegaram à final do concurso –a primeira em 2015, à frente da Rede Nami, que usa as artes urbanas para promover direitos das mulheres; o segundo em 2020, pelo Pimp My Carroça, que criou campanha para proteger a renda de catadores na pandemia.
Fecham a lista três vozes potentes de favelas que foram destaque na premiação em 2020, com foco na resposta à Covid-19: Edu Lyra (Gerando Falcões), Celso Athayde e Preto Zezé (Cufa e Favela Holding).
Por meio de suas organizações, os líderes sociais mitigaram os efeitos da pandemia em comunidades, socorrendo especialmente mães solo, e desenvolvem políticas públicas de combate à pobreza no país.
Neste ano, em sua 18ª edição, o Prêmio Empreendedor Social busca soluções inovadoras para mitigar os impactos negativos da pandemia, mas também mira na retomada econômica e na problemática socioambiental, com especial atenção ao aumento da desigualdade e às ameaças ao meio ambiente e aos direitos humanos.
A premiação é reconhecida como plataforma de visibilidade para lideranças chanceladas por iniciativas de impacto social inovadoras e relevantes.
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