Uma mulher foi presa após esfaquear a companheira dentro da sede do Ministério Público de São Paulo em Jundiaí (a 60 km da capital), na manhã desta segunda-feira (15).
De acordo com o boletim de ocorrência registrado no 1º Distrito Policial de Jundiaí, a agressora, de 30 anos, disse informalmente que atacou a vítima por causa de um desentendimento, sem especificar o motivo.
O BO especifica que a agressora era companheira da vítima, apesar de, segundo o documento, ela ter negado que convivesse com a vítima.
Nesta terça-feira (16), o Ministério Público afirmou em nota que não há confirmação de que a autora e a vítima mantinham um relacionamento amoroso.
A suspeita acabou presa pela Guarda Municipal (GM), que foi chamada para dar apoio à ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) que socorreu a vítima, de 57 anos. Ela foi levada para o Hospital de Caridade São Vicente de Paulo, onde passou por cirurgia. Seu estado de saúde não foi informado.
O registro policial diz que a suspeita premeditou o crime e acabou atuada por tentativa de homicídio, sendo levada para a cadeia feminina de Itupeva, cidade vizinha a Jundiaí. A polícia não informou se a mulher presa já tem advogado.
Conforme o BO registrado na Polícia Civil, a vítima participava de um atendimento de retratação quando foi esfaqueada. A suspeita acabou contida por um segurança.
O Ministério Público afirmou nesta terça que as duas mulheres compareceram à Promotoria de Justiça em busca de informações sobre o arquivamento de um procedimento.
De acordo informações da GM, as duas estavam em uma sala prestando esclarecimentos sobre um caso de lesão corporal sofrido por uma delas. Ainda segundo a Guarda, elas entraram na sala para saber o andamento de um processo de medida protetiva que uma delas havia solicitado na última sexta (12), quando repentinamente a suspeita tirou uma faca da bolsa e golpeou a companheira.
Os guardas disseram ter encontrado a vítima deitada no chão, com uma perfuração a faca no abdômen.
A agressora chegou a negar que convivia com a vítima durante seu depoimento informal, ainda conforme o boletim de ocorrência.
Em nota, o Ministério Público afirmou que acionou a Polícia Judiciária para a apuração dos fatos, bem como os serviços médicos para o atendimento à vítima.
O promotor de Justiça Klaus Negri Costa, que prestou auxílio aos servidores e acompanhou a lavratura do auto de prisão em flagrante pela autoridade policial.
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