Seis pessoas permanecem internadas após o incêndio que matou dez pessoas no centro de Porto Alegre nesta sexta-feira (26). Segundo balanço da Secretaria Municipal de Saúde, um dos pacientes está em estado grave.
Outro estaria em estado moderado, e os restantes, estáveis. Foram 15 os feridos no incêndio, ocorrido em uma pensão para pessoas em situação de rua. A origem das chamas está sendo investigada.
Cinco dos mortos foram identificados, mas os nomes não foram divulgados. São quatro homens e uma mulher.
Após o incêndio, a Prefeitura de Porto Alegre anunciou que fará uma força-tarefa para verificar a situação de todos os 23 espaços na cidade onde há vagas para acolhimento a pessoas em vulnerabilidade.
Os 23 espaços pertencem à mesma empresa responsável pela Pousada Garoa, onde houve o incêndio desta sexta. Oferecem, no total, 400 vagas para pessoas em situação de rua a partir de um contrato emergencial firmado em 2022 com a gestão municipal.
Nesse programa, os beneficiários recebem um voucher da FASC (Fundação de Assistência Social e Cidadania) que é válido por 15 dias e pode ser usado para ocupar uma vaga nas pensões.
O prédio pegou fogo por volta das 2h de sexta-feira, e a situação só foi totalmente controlada perto das 5h. O incêndio ocorreu próximo de um posto de combustíveis, o que assustou ainda mais moradores vizinhos ao prédio e motoristas que passavam pelo local.
O edifício ficou destruído, e os corpos das vítimas foram encontrados carbonizados, segundo os bombeiros. A suspeita é de que a maioria estivesse dormindo.
Os corpos foram levados para o IML. Os nomes e as idades não tinham sido divulgados até a noite desta sexta. Foi decretado luto oficial de três dias.
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