O estado de São Paulo está em alerta vermelho de calor —o mais alto e que representa grande perigo. O aviso, emitido nesta quinta-feira (14) pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), é válido até este sábado (16).
O alerta, que vai até este sábado (16), também é válido para parte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul.
As altas temperaturas ocorrem por causa de uma onda de calor provocada por uma massa de ar quente e seco instalada no centro-oeste do país, com deslocamento para o sudeste, de acordo com a Climatempo.
Essa massa de ar quente impede o avanço de frentes frias que poderiam amenizar a temperatura, o que só deverá acontecer a partir da próxima segunda-feira (18), e mesmo assim, com pouco refresco —neste dia, a oscilação na capital paulista, por exemplo, deverá ficar entre 23ºC e 31ºC, mas com chuvas isoladas.
Pelas normas do instituto, para ser uma onda de calor, a temperatura precisa ficar 5°C acima da média por mais de três dias e em uma grande área.
Os cerca de 24 mil moradores de Valparaíso, no noroeste do estado e a 564 km da cidade de São Paulo, testemunharam o alerta vermelho nesta quinta-feira. Com termômetros na marca de 38,9ºC, a cidade teve a quarta maior temperatura do país, segundo medição feita pelo Inmet até às 15h.
Maiores temperaturas no país nesta quinta (até às 15h)
- Paranaponema (PR): 40,1°C
- Jardim (MS): 39,3°C
- Três Lagoas (MS): 39,2°C
- Valparaíso (SP): 38,9°C
- Goioerê (PR): 38,7°C
Rancharia (a 508 km de São Paulo), no oeste do estado, registrou 38,2ºC e Dracena (a 634 km de capital), no noroeste paulista, teve 38,1ºC.
Com a temperatura de 34,1ºC, marcada às 16h na estação meteorológica do Mirante de Santana, na zona norte, o município de São Paulo ficou entre os mais quentes do estado nesta quinta.
Nos dias de calor intenso, as principais recomendações são de não realizar exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre as 10h e as 16h; evitar aglomerações em ambientes fechados; usar soro fisiológico nos olhos e narinas e reforçar a hidratação.
Por causa do tempo seco, também é preciso ficar alerta com a baixa umidade relativa do ar.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), umidade abaixo de 60% representa risco à saúde.
O recomendado é aumentar a ingestão de líquidos e monitorar crianças e idosos para evitar casos de desidratação.
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