Um avião monomotor caiu na manhã deste domingo (28) na zona rural de Itapeva, em Minas Gerais, e deixou sete mortos, segundo o Corpo de Bombeiros. Todas as vítimas estavam a bordo da aerovane.
Segundo a Polícia Civil, os corpos das vítimas, sendo quatro homens, um menino e duas mulheres, foram encaminhados ao Posto Médico-Legal, em Pouso Alegre, para exames necropsiais e identificação.
As vítimas são os empresários Marcílio Franco da Silveira, de 42 anos e André Rodrigues do Amaral, de 40 anos. Familiares de ambos também estavam na aeronave e não resistiram à queda: Raquel Souza Neves Silveira, de 40 anos, esposa de Marcílio; Antônio Neves Silveira, de 2 anos, filho de Raquel e Marcílio; Fernanda Luísa Costa Amaral, de 38 anos, esposa de André; Geberson Henrique Tadeu Chagas Pereira, piloto; Gabriel de Almeida Quintão Araújo, de 25 anos, copiloto.
Marcílio Silveira e André Rodrigues são sócios da CredFranco, empresa situada no mercado nacional de crédito. A empresa publicou uma nota de pesar após a confirmação de morte dos sócios. Marcílio era um dos fundadores da CredFranco.
O avião decolou do aeroporto estadual de Campos dos Amarais, em Campinas, interior de São Paulo, e sofreu a queda na zona rural de Itapeva, no sul de Minas Gerais. O acidente ocorreu por volta das 10h40, no bairro Monjolinho.
De acordo com os bombeiros, as pessoas avisaram a corporação e disseram que o monomotor se partiu no ar enquanto sobrevoava a região e que suas partes foram caindo aos poucos ao solo.
A aeronave prefixo PS-MTG, pertence à empresa It's Soluções LTDA, é um modelo PA-46-350P, fabricada em 1996 pela Piper Aircraft, com capacidade para cinco passageiros, além do piloto. A documentação estava em ordem, mas o avião não tem autorização para fazer táxi aéreo, segundo informou a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
A Polícia Civil realizou perícia no local e informou que o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) foi acionado.
A FAB (Força Aérea Brasileira) afirmou que o Seripa III (Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), que fica no Rio de Janeiro, também vai investigar as causas do acidente.
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