Menos de três meses após a inauguração, o Parque Augusta se consolida como opção de lazer para a população de São Paulo na região central da cidade.
Localizado no bairro da Consolação, o espaço de 23 mil m² foi inaugurado no dia 6 de novembro. No mês passado, o parque recebeu 118 mil visitantes, segundo a administração.
Para efeito comparativo, o parque da Água Branca, na zona oeste, tem 136 mil m² e recebia 2,9 milhões de visitantes por ano antes da pandemia, o que equivalia a uma média de 241 mil pessoas por mês, segundo o governo do estado.
No parque Augusta, os dias de maior movimento são sábados e domingos, especialmente quando está sol.
"O Parque Augusta mudou a atmosfera da região", diz Heraldo Guiaro, gestor do local. Segundo a administração, o espaço recebe um público com perfil diversificado: grupos de jovens, famílias com crianças, idosos, pessoas LGBTQIA+, entre outros.
Veja a seguir ensaio fotográfico do parque:
O parque possui caminhos para passeios, playground, cachorródromo, equipamentos de ginástica, academia de terceira idade, arquibancada e deck elevado. Também conta com áreas de manejo e compostagem.
O cachorródromo e a chamada "prainha", onde tem um gramado e as pessoas sentam e deitam para tomar sol, são os locais mais frequentados.
Na pandemia, o parque tem sido usado para a realização de atividades culturais ao ar livre. Foram realizadas apresentações de stand up e atividades de contação de história.
O investimento para a implantação do Parque Augusta girou em torno de R$ 11 milhões, segundo a administração.
Estudo registrou no parque 21 espécies de aves silvestres, entre elas o beija-flor-tesoura, o carcará e o periquito-rico.
Em relação à flora do local, há um bosque heterogêneo que inclui espécies exóticas como a aglaia, falsa-seringueira e jacarandá-mimoso.
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