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Editora Âyiné passa a publicar brasileiros com Laura Erber a partir de 2023

Casa especializada em autores estrangeiros lança coleção Arco, voltada à produção nacional

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A editora Âyiné começará a publicar autores brasileiros a partir do ano que vem. A casa, que produz há cinco anos edições sofisticadas de autores estrangeiros, em especial italianos, vai lançar uma coleção chamada Arco voltada apenas à produção nacional.

A nova marca estreia com um livro inédito de poemas da carioca Laura Erber, "As Palavras Trocadas", e terá projeto gráfico de Luísa Rabello, coordenadora editorial da Âyiné e editora da Chão da Feira.

Seu diretor, Pedro Daniel de Moura Fonseca, diz que a casa sempre teve olho aberto para escritores brasileiros, mas ainda não tinha a estrutura necessária para publicá-los com a devida dedicação. Agora, com meia década de atividade, a Âyiné se sente madura o bastante para dar esse passo.

Erber, por falar nela, também prepara um romance para 2023, a sair pela Alfaguara, e já entregou a tradução de "Falas Curtas", feita em parceria com Sergio Flaksman sobre a obra da canadense Anne Carson, para a Relicário.

LÍNGUA DE CAMÕES A tradutora Bernardina da Silveira Pinheiro, cuja tradução pioneira se temia acabar apagada durante as comemorações do centenário de "Ulisses", não será esquecida. A Nova Fronteira lança já em setembro uma reedição em dois volumes do clássico de James Joyce na versão feita pela professora, morta no ano passado aos 99 anos.

LÍNGUA DE TOLSTÓI​  A Kalinka lança este mês mais duas pérolas da literatura russa em edições bilíngues. Primeiro, "O Cavaleiro de Bronze e Outros Poemas", de Aleksándr Púchkin, tido como um dos fundadores da literatura russa, na primeira publicação integral do poema do título no Brasil; e os contos "Esconde-Esconde & Lembra, Não Vai Esquecer?", de Fiódor Sologub, que escrevia textos de tom mórbido na virada dos séculos 19 e 20.

​​LÍNGUA DE CERVANTES​ E a Fósforo comprou os direitos para publicar o romance "Distância de um Resgate" e, com isso, passa a reunir em seu catálogo toda a obra da argentina Samanta Schweblin. O livro de estreia da autora, que já virou filme na Netflix e tinha sido publicado por aqui pela Record, gira em torno da questão do que é estar condenado a uma fatalidade.

LÍNGUA DE MACHADO Silviano Santiago retirou sua candidatura à Academia Brasileira de Letras, mas não por isso deixa de dar contribuições relevantes à literatura. A Companhia das Letras prepara uma antologia de seus grandes ensaios para o ano que vem —incluindo um que ele escreveu em 2021 para este jornal sobre "Crônica da Casa Assassinada", de Lúcio Cardoso.

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