� rep�rter especial. J� foi correspondente em Washington, Nova York, Pequim e Buenos Aires, e editor de 'Mercado'. Escreve aos domingos, a cada duas semanas.
Edif�cio Parque das Hort�nsias tem pequena Pampulha nas alturas
Uma pequena Pampulha nas alturas. � s� olhar para o topo do edif�cio Parque das Hort�nsias e ver os arcos que remetem � igrejinha desenhada por Niemeyer em Belo Horizonte.
O arquiteto e construtor Jo�o Artacho Jurado tamb�m seguiu o exemplo de Antoni Gaud�, espanhol como seus pais, transformando equipamentos desenxabidos, como caixas d'�gua, em esculturas.
O pr�dio de 160 apartamentos mescla pastilhas cor de rosa e jardineiras com azulejos escuros. Cercadas de vegeta��o, as imponentes colunas revestidas com pastilhas amarelas permitem uma boa altura �s unidades do primeiro andar.
Projetado em 1952, sua propaganda anunciava que a laje, acima da garagem, tinha 2.650 m, "�rea superior ao Viaduto do Ch�". Junto ao vizinho Parque das Ac�cias, formaria um enorme empreendimento ligando as avenidas Ang�lica e Higien�polis. Mas o lado arquiteto do incorporador, que esbanjava em materiais e adornos, comprometeu o lado empres�rio –e o "dem�nio da infla��o", como ele dizia, complicaria as contas da construtora.
O Hort�nsias levou quase oito anos para ficar pronto. O Ac�cias foi passado adiante para a fam�lia Scarpa, que o terminou e rebatizou de "Apracs", mas economizando nos ornamentos e nas cores. Em pouco mais de uma d�cada, Artacho lan�ou mais de 2.400 apartamentos em S�o Paulo e Santos.
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