� rep�rter especial. J� foi correspondente em Washington, Nova York, Pequim e Buenos Aires, e editor de 'Mercado'. Escreve aos domingos, a cada duas semanas.
Refugiado do nazismo fez belo pr�dio econ�mico em S�o Paulo
Placas de eternit na fachada, pedra fininha (aerolite) no ch�o, nas paredes e nos pilares e o tijolo laminado foram escolhidos por serem econ�micos. O pr�dio foi lan�ado sem fins lucrativos por uma cooperativa de 107 fam�lias, em sua maioria de funcion�rios p�blicos —o engenheiro e professor da Poli Lucas Nogueira Garcez, que viraria governador anos depois, tinha um apartamento ali. Mas os cond�minos toparam ratear a compra de esculturas de Bruno Giorgi, sugeridas pelo arquiteto-construtor para a entrada.
O talentoso polon�s Luciano Korngold, autor do projeto, conseguiu escapar de Vars�via logo ap�s a ocupa��o nazista. Ele veio para o Brasil, com a mulher e o filho, por conta de uma iniciativa entre o Vaticano e o Itamaraty. Pelo empenho pessoal do embaixador Hildebrando Accioly e com a autoriza��o do chanceler Oswaldo Aranha, um grupo de 959 judeus obteve vistos como "israelitas cat�licos", despistando antissemitas.
Korngold se tornaria um dos mais prol�ficos arquitetos e construtores de S�o Paulo. Projetou o CBI-Esplanada, aquele maci�o branco atr�s do Theatro Municipal (primeiro arranha-c�u modernista da cidade), e o edif�cio Thomas Edison, onde fica o Paribar, na pra�a Dom Jos� Gaspar, al�m de diversos residenciais em Higien�polis, bairro onde vivia.
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