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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Maquininha do G10 reverte parte das transações para favelas

Batizada de A Patroa, equipamento de pagamento destinará parte dos ganhos com as transações financeiras para as comunidades

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São Paulo

O G10 Bank, pioneiro na oferta de serviços financeiros para moradores de favelas, e a Dock, empresa de tecnologia para pagamentos, lançarão na próxima semana a maquininha "A Patroa", que será utilizada por empreendedores em comunidades brasileiras.

A proposta é oferecer uma maquininha sem custo para os estabelecimentos e com taxas mais atrativas do que as utilizadas por players tradicionais do mercado de pagamentos.

Gilson Rodrigues, fundador do G10 Favelas e G10 Bank
Gilson Rodrigues, fundador do G10 Favelas e G10 Bank - Stela Souza/ Agência G10 Favelas

De acordo com o G10, uma porcentagem dos recursos obtidos com as operações será destinada a um fundo para ações na comunidade em que a transação for realizada.

"Com o uso da Patroa pelos lojistas, o G10 Bank gera receita para fornecer microcréditos para os moradores, o que, por sua vez, acelera os negócios e o consumo na própria favela", diz Gilson Rodrigues, CEO do G10 Bank e presidente nacional do G10 Favelas, grupo de líderes e empreendedores das maiores favelas do país.

A maquininha terá funções básicas como as outras máquinas do mercado, possibilitando operações com crédito, débito, vouchers alimentação e Pix.

Segundo o G10, o nome da maquininha foi escolhido como uma forma de homenagear a força das mulheres da favela e reforça o propósito do grupo de fortalecer o crescimento dos projetos de moradores das comunidades.

"Nosso objetivo é cada vez mais fomentar um formato de economia circular e manter o dinheiro da favela circulando dentro da favela, gerando benefícios e dividendos para a comunidade", diz Antonio Soares, CEO da Dock.

Com Diego Felix

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