Depois de muita pressão, os três bancos estaduais do Rio Grande do Sul —Banrisul, BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul) e Badesul— foram habilitados pelo governo federal na intermediação financeira do socorro de R$ 15 bilhões para a reconstrução de empresas do estado.
Inicialmente, somente as instituições federais —Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal— estavam habilitadas no repasse dos recursos subvencionados pela União.
Os recursos serão destinados a empresas afetadas pelas enchentes no estado. As linhas preveem crédito para compra de máquinas e equipamentos, capital de giro, entre outras modalidades.
O presidente da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), Celso Pansera, que também preside a ABDE (Associação Brasileira de Desenvolvimento), atuou fortemente junto à Casa Civil para que as instituições financeiras públicas, incluindo as cooperativas, pudessem operar na distribuição do crédito.
Pansera contou também com o aval do ministro Paulo Pimenta (Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul).
O principal argumento utilizado foi o de que são justamente as instituições estaduais e de fomento que detêm a maior cobertura no Rio Grande do Sul, com presença nos locais afetados pela enchente.
Com Diego Felix
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