O custo de vida na região metropolitana de São Paulo subiu 0,7% em fevereiro ante janeiro, segundo pesquisa da FecomercioSP. Essa foi a maior elevação registrada nos últimos 12 meses.
No acumulado do ano, a alta é de 3,6%, valor abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, que era de 5,7%.
A FecomercioSP considera que o custo de vida está acima do esperado. O índice foi puxado pelo aumento dos preços em sete das nove atividades que compõem o indicador, principalmente educação, alimentos e transportes —este último, diz a instituição, só não está pior em razão da queda do preço do óleo diesel.
No caso do grupo de educação, a variação foi de 4,8%, impactado pelo início do ano letivo e considerado "fenômeno transitório", que afeta famílias de renda mais elevada. Para a classe B, por exemplo, os custos com este tipo de produto encareceram 5,1%, enquanto na classe E a alta foi de 2,6%.
A federação também afirma que a pressão sobre os preços não se resolverá a curto prazo.
"O impacto disso será mais forte entre as famílias de baixa renda, na medida em que os gastos com alienação e transporte representam quase a metade (45%) dos custos desses lares", diz FecomercioSP em nota.
Os únicos grupos com variação negativa nos preços foram despesas pessoais (-0,2%) e vestuário (-0,1%).
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