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Fábio Pupo (interino) cobre economia pela Folha há cinco anos, após oito no Valor Econômico. Formado em jornalismo pela UFPR e especializado em jornalismo financeiro pela City, University of London, é membro da Oxford Climate Journalism Network

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Descrição de chapéu indústria tecnologia BNDES

BNDES aprova financiamento para gigante de semicondutores

Adata terá R$ 290 milhões para ajudar na produção de três tipos de chips

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Brasília

O BNDES aprovou financiamento de R$ 290 milhões para que a Adata produza no Brasil três novos semicondutores destinados a notebooks, desktops, servidores, televisores, automóveis e celulares.

A operação faz parte do programa do banco que financia projetos de inovação. Em 2023, foram R$ 5,3 bilhões para a área –a maior parte envolvendo operações diretas.

Presidente do BNDES, Aloizio Mercadante Oliva.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante - 27.jul.2023-Divulgação/BNDES

Com o financiamento do Programa BNDES Mais Inovação, a companhia poderá importar equipamentos sem similares nacionais.

"Os investimentos vão fortalecer a base de tecnologia e contribuirão para tornar o país menos dependente de importações, o que é crucial para a segurança e a soberania tecnológica", disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

"O apoio está alinhado com os objetivos da Nova Indústria Brasil, política do governo Lula que tem como um dos seus objetivos reduzir a dependência produtiva e tecnológica em produtos nano e microeletrônicos e em semicondutores."

A Adata deve ampliar seu portfólio de produtos com as soluções tecnológicas mais recentes e que entregam mais desempenho e velocidade de processamento [de dados].

A companhia investirá R$ 374 milhões na produção de três novos circuitos integrados de memória (semicondutores). Os recursos do BNDES financiarão 77% desse valor.

O primeiro grupo de circuitos, o DDR5, permite chegar a uma velocidade de até 8,4 Gbps (gigabits por segundo), diminuindo em 20% o consumo de energia.

O LPDDR5 é direcionado a notebooks e telefones celulares devido à altíssima eficiência energética e dimensões reduzidas.

Já o uMCP será utilizado especialmente em smartphones, viabilizando a tecnologia 5G nesses dispositivos.

"O semicondutor é hoje estratégico para todos os países, sendo fator de vantagem competitiva e até de subsistência em um futuro breve", disse Paulo Jr., presidente da Adata.

O grupo é um dos maiores fornecedores de produtos de memória do mundo. Com sede em Taiwan, onde fica a principal unidade fabril, possui filiais na China e no Brasil.

O principal ramo é o de componentes semicondutores, com maior representatividade em Circuitos Integrados DRAM e Circuitos Integrados Flash.

Com Diego Felix

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