O Flamengo entrou de cabeça no mercado de gestão de ativos digitais, segmento que deve movimentar US$ 8 bilhões até 2027 em receitas aos clubes de futebol, e ramo de negócios que começa a ganhar força na Europa.
A Yapoli é a empresa responsável por gerenciar mais de 520 mil documentos, imagens e vídeos que compõem a história do rubro-negro.
A operação serve como uma forma de controlar todo o material histórico do clube e monetizá-lo na internet. Ou seja: além do presente, fazer seu passado gerar dinheiro.
Pelas estimativas da companhia, 1% dos ativos controlados no acervo flamenguista equivale a R$ 9,8 milhões.
O plano é automatizar esse acervo e fazer a venda dos ativos em canais especializados, como o Getty Images, Shutterstock, sites de streaming, entre outros.
Atualmente, a Yapoli fornece um hub que controla a dinâmica de geração de conteúdo, fornece diretrizes de privacidade, centraliza demandas dos fotógrafos, administra o streaming do clube e a equipe de comunicação. Além disso, recebe demandas de patrocinadores.
Segundo a Sports Value, consultoria especializada em marketing esportivo, recentemente, o Barcelona fez algo semelhante criando uma divisão multimídia e isso rendeu muito dinheiro.
O time catalão possui um braço que só cuida de streaming, fotos e vídeos. As NFTs, colecionáveis e afins são geridos por outra empresa.
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