A Camil completou seis décadas e, para continuar rentável, acelerou a compra de empresas de alimentos para que, aos poucos, o arroz com feijão deixe de ser o forte das vendas.
Desde que abriu o capital na Bolsa, em 2017, suas ações sofrem com a volatilidade das commodities (grãos), especialmente o arroz —a prata da casa.
A empresa atingiu R$ 12 bilhões em faturamento, que dobrou nos últimos cinco anos diante da estratégia de compra de marcas de alimentos, como adoçados, biscoitos, café, massas e peixes enlatados.
Um terço das vendas já provém de negócios no exterior. A companhia atua no Uruguai, Chile, Peru e Equador com marcas relevantes.
O grupo, que já tinha adquirido a União, ingressou no mercado de café, retomando a marca nesse segmento. Esta operação permitiu absorver 5% do mercado em São Paulo e Rio de Janeiro no ano passado.
Também comprou a Mabel, marcando sua entrada no mercado de biscoitos.
A Camil tem cerca de 8 mil colaboradores na América do Sul, reunindo 35 plantas industriais e 23 centros de distribuição.
Com Diego Felix
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