A estatal Adnoc, controlada pelo governo de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, prepara uma oferta de compra do controle da Braskem, petroquímica da Novonor (ex-Odebrecht) por até R$ 37,5 bilhões.
A operação será feita em parceria com o fundo americano Apollo e foi apresentada a representantes dos principais bancos credores da empresa —Santander, Banco do Brasil, BNDES, Bradesco e Safra— nesta sexta (5).
Na conversa, ficou definido que a empresa exercerá o controle e, para isso, quer pagar prêmio de 135% sobre o valor das ações —isso resultaria em R$ 47 por ação.
Os bancos receberiam parte da dívida de R$ 14 bilhões em dinheiro e a diferença seria convertida em dívida com a nova companhia.
O preço de R$ 47 por ação será estendido a todos os acionistas da companhia hoje, inclusive fundos de investimento com participação minoritária.
Faz parte da proposta da Adnoc assumir o problema causado pela Braskem em Alagoas, onde ocorreu o afundamento do solo em Maceió —algo associado à extração de sal-gema pela empresa em uma mina que está desativada.
Com Diego Felix
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.