A maioria governista na Assembleia Legislativa de São Paulo conseguiu esvaziar a Comissão Parlamentar de Inquérito criada para investigar a concessão de benefícios fiscais pelo estado a empresas privadas.
Dos nove membros da CPI, apenas quatro compareceram às duas primeiras reuniões convocadas após a instalação da comissão, em novembro. São necessários pelo menos cinco presentes para ela funcionar.
Com o recesso de fim de ano, as atividades na Assembleia só serão retomadas em fevereiro, quando faltará pouco tempo para o encerramento da CPI. O prazo autorizado para a comissão acaba em março.
O deputado estadual Paulo Fiorilo (PT), presidente da CPI, pretende realizar reuniões de trabalho públicas para debater o assunto no ano que vem, se for impossível obter quórum para tomada de depoimentos.
O plano do PT era iniciar as investigações questionando dois secretários do governo João Doria (PSDB), o da Fazenda e Planejamento, Henrique Meirelles, e a do Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen.
Com Ricardo Balthazar (interino), Andressa Motter e Ana Paula Branco.
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