Inteligência rara O iFood firmou acordo nesta semana para a compra da mineira Hekima, de inteligência artificial. A transação se enquadra no modelo conhecido como acqui-hiring, prática popularizada no Vale do Silício para absorver profissionais de outra empresa por meio de aquisição. O objetivo da operação, que é mais uma consequência do aporte de US$ 500 milhões recebido pelo iFood em 2018, foi consolidar a equipe de especialistas diante da escassez de talentos na área no Brasil.
Caça talentos “Estamos trazendo pessoas que são realmente do ramo, da academia, com experiência na área. Aqui no Brasil se estima que tenha menos de 600 pessoas com essa formação”, diz Bruno Henriques, vice-presidente de inovação do iFood.
Algoritmo Os números da operação não foram divulgados, mas, segundo Henriques, faz parte do plano de colocar a empresa na liderança de inteligência artificial na América Latina. O executivo diz que, em pouco tempo, o app vai captar restrições alimentares, gostos e outras características de cada cliente.
Sob medida Em 12 ou 18 meses, a personalização do aplicativo será aprofundada, diz Henriques. Ele prevê entregas por drones e veículos autônomos. A inteligência artificial também vem ajudando no combate a fraudes e prevenção de falhas nas entregas.
Jetsons “Estamos transformando a alimentação. Há pouco tempo, o delivery era feito por linha telefônica. No futuro, vai ser tão prático e a logística, tão boa, que vão questionar se vale a pena ter cozinha em casa. Para isso, precisamos conhecer o cliente no detalhe”, diz ele.
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