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Empresa diz ter levado calote da CBF por serviços prestados na pandemia

Mooh!Tech cobra R$ 287 mil da entidade; CBF diz que serviço não foi prestado

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Salvador

A empresa de tecnologia Mooh!Tech afirma ter recebido um calote de R$ 287,2 mil da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) por serviços que teriam sido prestados em 2022 e não foram pagos.

A empresa foi contratada em agosto de 2021, durante a pandemia da Covid-19, para implantar um protocolo sanitário em partidas de futebol. Ela é detentora do Chronus, aplicativo usado em grandes eventos que funciona como um passe digital, registrando vacinação e resultados dos exames de Covid.

Serviço de passaporte sanitário foi prestado na partida entre Brasil e Chile, em março de 2022, no Maracanã - Ricardo Nogueira/FotoFC - 24.mar.2022

O serviço foi utilizado em jogos da seleção brasileira masculina nas Eliminatórias da Copa do Mundo do Catar e em torneios da seleção feminina.

Das sete notas fiscais emitidas, a CBF quitou apenas cinco, deixando dois pagamentos em aberto. Os pagamentos pendentes são de R$ 95 mil referentes à prestação do serviço na partida entre Brasil e Chile, no Maracanã, último jogo das Eliminatórias da Copa de 2022.

O restante do valor devido, diz a empresa, é referente à prestação de serviços de suporte técnico ao longo da vigência do contrato.

Everton Cruz, CEO da Mooh!Tech, afirma ter buscado resolver a pendência com a CBF por via administrativa, mas sem sucesso. Mudanças nos cargos durante a gestão Ednaldo Rodrigues tornaram a tarefa mais difícil nos últimos dois anos –parte dos funcionários envolvidos no contrato deixaram a entidade.

Em nota, a CBF afirmou que, embora tenha mantido uma relação contratual com a Mooh!Tech para o desenvolvimento e uso de um aplicativo de controle do passaporte de vacinação de torcedores, a empresa não teria prestado o serviço para a partida entre Brasil e Chile, em março de 2022.

A entidade também afirmou que "há uma discrepância nos valores cobrados pela empresa pelos supostos serviços", considerando que a Mooh!Tech cobrou da CBF entre R$ 17,4 mil e R$ 53,4 mil, por serviços semelhantes em outras partidas.

Everton Cruz afirma que o valor cobrado por partida varia conforme o número de torcedores que usaram o aplicativo. A empresa apresentou à Folha o relatório do monitoramento da vacinação da partida, que incluiu 69.368 pessoas identificadas por tipo de vacina e quantidade de doses tomadas.

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