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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu São Paulo

Campanhas de Boulos e Tabata comemoram pressão para Nunes 'assumir' Bolsonaro

Com entrada de Pablo Marçal, ex-presidente e aliados têm cobrado gestos mais claros do prefeito

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São Paulo

As pré-campanhas de Guilherme Boulos (PSOL) e Tabata Amaral (PSB) afirmam que têm visto com bons olhos a entrada de Pablo Marçal (PRTB) na disputa pela Prefeitura de São Paulo e a consequente pressão que gerou sobre Ricardo Nunes (MDB) para que faça uma aliança mais explícita com Jair Bolsonaro (PL).

Para conseguir o apoio do ex-presidente e não puxar para si a alta rejeição que ele carrega na capital, Nunes vinha adotando uma relação oscilante com Bolsonaro, caracterizada por aproximações e distanciamentos.

Prefeito Ricardo Nunes (MDB) e ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante evento no batalhão da Rota em SP
Prefeito Ricardo Nunes (MDB) e ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante evento no batalhão da Rota em SP - Zanone Fraissat-16.out.2023/Folhapress

No entanto, com o surgimento de Marçal como alternativa, o próprio ex-presidente começou a pressionar Nunes mais incisivamente e cobrou a oficialização do nome que indicou para a vice, o ex-coronel da Rota e ex-presidente da Ceagesp Ricardo de Mello Araújo (PL).

Para os concorrentes de Nunes, parece estar se tornando mais acessível a missão de colar a imagem do incumbente à do ex-presidente.

"Era esperado que isso acontecesse [a pressão para que Nunes faça gestos explícitos pró-Bolsonaro]. É da natureza do bolsonarismo ser um parasita que engole o hospedeiro", afirma o deputado estadual Antonio Donato (PT-SP), um dos coordenadores da pré-campanha de Boulos.

"'Para a gente é bom, pois marca o Nunes como bolsonarista, não deixa que ele se mova para o centro, e assim a eleição terá dois aliados de Bolsonaro bem claros e dividindo os votos. Com isso, temos mais possibilidade de passarmos para o segundo turno", afirma Orlando Faria, coordenador político da pré-campanha de Tabata.

Na quarta-feira (5), o ex-ministro Aldo Rebelo (MDB), atual secretário de Relações Internacionais da Prefeitura de São Paulo, decidiu desistir da disputa pela vice. Ele era o nome preferido dos líderes partidários da aliança de Nunes, pois é visto como mais moderado e com capacidade de diálogo com diferentes setores da sociedade.

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