O ex-policial penal bolsonarista Jorge Guaranho, preso por matar o guarda municipal e militante petista Marcelo Arruda em 2022, em Foz do Iguaçu (PR), está sem advogado de defesa às vésperas do seu julgamento, daqui a quase duas semanas.
O Escritório Dalledone e Advogados Associados não está mais no caso desde terça-feira (19), por falta de pagamento.
"A renúncia foi motivada pelo inadimplemento contratual. Ressaltamos que não está relacionada ao mérito do caso em si, mas sim a questões contratuais específicas", informou o escritório, em nota ao Painel.
Na terça, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, demitiu Guaranho, que era servidor da penitenciária federal de Catanduvas (PR), no contexto de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD).
O juiz Hugo Michelini Júnior já determinou a intimação do réu "para que, querendo, constitua novo defensor no prazo de cinco dias, considerando a proximidade da data designada para a sessão de julgamento".
O bolsonarista é acusado de cometer homicídio duplamente qualificado e seu caso está na pauta do Tribunal do Júri do dia 4 de abril.
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