O presidente da Câmara de São Paulo, Milton Leite (União Brasil), negou o pedido de um minuto de silêncio aos 43 mortos em decorrência da Operação Verão, após supostos confrontos com a Polícia Militar.
O pedido partiu do vereador Arselino Tatto (PT), na abertura da sessão plenária desta quarta-feira (13). "Um minuto de silêncio para os inocentes assassinados durante essas operações na Baixada Santista e na cidade de São Paulo", disse o petista.
Leite rechaçou o pedido. "Se dissesse que o minuto de silêncio seria pelas vítimas do confronto policial eu entenderia", afirmou o presidente da Casa. "Se eu conceder esse minuto de silêncio a Vossa Excelência, eu estarei dizendo que a Polícia Militar está cometendo assassinato. Eu não concordo", completou Leite.
A Operação Verão teve início após o assassinato do soldado da Rota Samuel Wesley Cosmo, 35, no dia 2 de fevereiro.
As ações da PM no litoral foram levadas à ONU, e o governador Tarcísio Freitas (Republicanos) disse "não estar nem aí" para as possíveis denúncias de violações que foram apresentadas para o colegiado internacional.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.