O governo Lula está confiante de que o aniversário de 60 anos do golpe militar de 1964, no próximo dia 31 de março, ocorrerá da mesma forma como o ano passado nos quartéis: em completo silêncio.
Pelo fato de a efeméride neste ano ser um número redondo, o tema tende a ser lembrado com mais entusiasmo pelos saudosistas do golpe, que são numerosos entre militares afinados ao bolsonarismo.
No governo, no entanto, a avaliação é que a determinação dada pelo ministro da Defesa, José Múcio, no ano passado, de não haver nenhum evento em instalações militares é suficiente para que o mesmo aconteça em 2024.
Um dado sempre lembrado por auxiliares de Múcio é que eventos marcando o 31 de março nunca foram uma tradição na caserna, ao menos no período democrático. Quem instituiu essa praxe foi o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ou seja, a orientação atual é apenas um retorno à normalidade.
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