O PT não conseguirá cumprir a meta de chegar até sua conferência eleitoral, marcada para 8 e 9 de dezembro em Brasília, com praticamente todas as suas candidaturas a prefeituras definidas, ao menos nas capitais e principais cidades.
"Há uma boa parcela que vai ficar para o próximo ano, lugares onde ainda não há um consenso sobre a estratégia eleitoral", diz o senador Humberto Costa (PE), coordenador do Grupo de Trabalho Eleitoral do partido.
Ainda há disputas internas em cidades como Salvador e Fortaleza, onde mais de um pré-candidato se apresenta. Já em locais como São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, a dúvida é o nome do vice a ser oferecido para cabeças de chapa de outros partidos.
Um complicador foi a decisão do PT de criar uma regra que dificulta a realização de prévias, dando maior poder aos diretórios municipais de decidirem candidato. Isso tem gerado reações em diversos locais de nomes preteridos.
Mesmo com tanta incerteza, Costa diz que o encontro será importante para unificar a mensagem do partido e reforçar as ideias de que é preciso defender o governo Lula e de que as eleições de 2024 são a antessala de 2026.
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