O assassinato de três médicos na Barra da Tijuca na madrugada desta quinta-feira (5) deu novo impulso dentro do PL à possível candidatura do general Walter Braga Netto à Prefeitura do Rio de Janeiro no ano que vem.
Ex-interventor na segurança pública no estado, Braga Netto é o nome preferido dentro do PL para ser candidato contra o prefeito Eduardo Paes (PSD). A maior resistência vem dele próprio, que reluta em assumir a missão.
A avaliação entre aliados é que a segurança será um dos temas principais da campanha, e que o triplo assassinato apenas reforça essa percepção.
No PL, chamou a atenção a manifestação feita pelo general durante a tarde sobre o crime, que não se limitou às condolências aos parentes dos mortos.
O ex-candidato a vice de Jair Bolsonaro (PL) também disse que "é imperativo voltar a tratar da questão de segurança pública como prioridade nacional e com a seriedade que merece".
Ele afirmou ainda que "é nosso dever coletivo trabalhar incansavelmente para alcançar um Rio de Janeiro e um Brasil mais seguros".
"Esse crime bárbaro resetou a eleição no Rio de Janeiro, assim como a greve do metrô havia resetado a de São Paulo", disse o ex-secretário de Comunicação de Bolsonaro, Fábio Wajngarten.
A aposta é que aos poucos será possível convencer Braga Netto a aceitar a candidatura.
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