Durante participação em seminário sobre diplomacia e inovação científica em 2017, Carlos Franco França, atual chanceler, disse que a Agenda 2030, da ONU, que lista 17 objetivos a serem alcançados por todos os países do mundo até o fim da década, era um “marco no regime internacional de meio ambiente” e em termos de diplomacia científica e tecnológica.
“Um plano de ação para as pessoas, para o planeta, para a prosperidade", disse. À época, França era diretor interino do Departamento de Temas Científicos e Tecnológicos do Ministério das Relações Exteriores.
Em 2019, Jair Bolsonaro disse que a Agenda 2030 contém "nefasta ideologia de gênero e o aborto". Na ocasião, ele vetou artigo que incluía a realização das metas de desenvolvimento sustentável da ONU do Plano Plurianual 2020-2023.
Ele se referia, provavelmente, ao objetivo de número 5 da agenda, que versa sobre "alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas".
No Congresso e no Itamaraty acredita-se que França será um chanceler mais profissional e menos ideológico e bélico que o antecessor, Ernesto Araújo.
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