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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Depoimento de Moro faz com que ele seja contestado também na área criminal

Aqueles que não viram novidades na oitiva a definiram com uma frase do ex-ministro: a montanha pariu um rato

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Rarefeito Se do ponto de vista político as acusações de Sergio Moro angariavam pouca adesão, por causa de sua atuação na Lava Jato contra parlamentares e contra o ex-presidente Lula, o ex-ministro agora também é contestado do lado criminal. Ministros do STF, advogados, integrantes da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República avaliam que o depoimento de Moro trouxe poucas novidades e carece de elementos para que, de fato, possa provar crimes de Jair Bolsonaro.

Diminuto Os que não viram grandes novidades na oitiva de Moro a definiram com uma frase usada pelo ex-ministro: a montanha pariu um rato. O ex-juiz usou a expressão quando o The Intercept Brasil trouxe mensagens dele com procuradores da Lava Jato.

Ceticismo Em conversas com pessoas próximas, Augusto Aras, procurador-geral da República, tem dito que é impossível que o inquérito prospere para uma denúncia contra o presidente.

Quintal Apesar do desânimo geral, Moro levou à investigação mais uma demonstração incontestável do interesse de Bolsonaro pela Polícia Federal do Rio. O Painel revelou que o novo diretor-geral decidiu fazer a troca no comando do estado.

Vazio Para Ticiano Figueiredo, presidente do Instituto de Garantias Penais, o depoimento de Sergio Moro à PF mostrou que o ex-juiz tem percepção distorcida sobre o que são provas acusatórias. "No discurso de despedida, imputou uma série de crimes ao presidente. Quando chegou a hora de apresentar todas as provas, entregou um nada e depôs sobre um vazio", diz o advogado, que representa o ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ) e outros réus na Lava Jato.

Novidades O novo comandante da PF, Rolando de Souza, definiu os nomes de sua diretoria. Para formar a nova cúpula, o diretor-geral vai promover a troca de cinco superintendentes, contando a do Rio.

Fica Um dos símbolos da Lava Jato de Curitiba, o delegado Igor Romário foi escolhido para permanecer no cargo de Dicor (Diretor de Combate ao Crime Organizado).

Facada Afetada pela redução de receitas com o corte da contribuição das empresas para o Sistema S, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) reduziu em 25% a jornada e o salário de seus empregados. A CNC, entidade irmã que reúne federações do comércio e serviços, optou por não reduzir as despesas.


TIROTEIO

Eu acho honestamente que as nossas medidas de combate à crise estão de bom tamanho já, já gastamos muito dinheiro
De Adolfo Sachsida, secretário de política econômica, sobre os gastos do governo durante o período de pandemia do coronavírus


Com Mariana Carneiro e Guilherme Seto

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