Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá
Descrição de chapéu toda mídia

Acuado por Ucrânia e Gaza, Biden vê Trump se distanciar

Jornais europeus e americanos citam 'grandes erros' e 'marca da vergonha' dos EUA nos conflitos; cresce temor pela Otan

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O alemão Bild, maior jornal europeu, destacou que "Putin foi brutalmente subestimado" (imagem abaixo). Também que a "Ofensiva da Ucrânia fracassou" após "Grandes erros dos Estados Unidos".

Agora militares americanos e ucranianos, que juntos "planejaram o ataque às forças russas", jogam a culpa uns nos outros. O tabloide se baseia em parte numa série do Washington Post, "Cálculos errados e cisões marcaram planejamento ofensivo dos EUA e da Ucrânia".

Reprodução/Bild

Sobre Gaza, o New York Times ressalta que os EUA estão "diplomaticamente isolados" após vetar o cessar-fogo na ONU. Num dos enunciados, citando o palestino Mahmoud Abbas e o chanceler saudita, Faisal bin Fadh, "Líderes árabes condenaram [o veto] como 'marca de vergonha', que irá assombrar os EUA por anos".

Na mesma linha, o WaPo sublinhou a reação de "um bloco crescente dentro do partido de Joe Biden" ao novo envio de armas a Israel.

TRUMP SOBE

O Wall Street Journal manchetou que "Trump assume liderança para 2024, e aprovação de Biden atinge novo mínimo, mostra pesquisa". Trump está quatro pontos na frente ou, quando são incluídos outros candidatos, inclusive Robert Kennedy Jr., seis pontos.

Os pesquisadores enfatizam a crescente resistência a Biden de três grupos próximos dos democratas, "jovens, negros e latinos". CBS e Financial Times também divulgaram pesquisas, salientando a desaprovação a Biden em relação, respectivamente, a Gaza e Ucrânia.

Segundo o NYT, "Aumenta temor de saída da Otan conforme Trump busca retornar ao poder". Diplomatas europeus acreditam que "poderia significar a destruição" do pacto militar ocidental.

Reprodução/ADN

F-16 NO VIZINHO?

Enquanto recebia Jair Bolsonaro e o governador Tarcísio de Freitas, ambos ex-militares brasileiros, o novo presidente argentino negociava com o enviado dos EUA à posse, Juan Gonzalez, um acordo para facilitar a compra de F-16 pela Argentina.

Segundo a Reuters, Gonzalez confirmou que estão "tendo conversas" sobre os caças. Segundo o argentino La Nacion, Biden conseguiu sinal verde do Congresso americano para a venda, que desde então é especulada em sites de aviação (imagem acima).

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