Jornais pelo mundo se dividiram ao classificar Javier Milei. Na chamada do New York Times, foi uma "vitória para a extrema direita", sublinhando que ele é comparado a Donald Trump e Jair Bolsonaro. Também para o francês Le Monde, os argentinos elegerem o "candidato de extrema direita".
Já o Wall Street Journal falou em "outsider libertário", e o Financial Times, em "libertário radical". O South China Morning Post, em "libertário de terapia de choque".
A cobertura mostra mais concordância quanto à terapia de choque que vem por aí, com o outsider. O próprio argentino La Nación, que chama o presidente eleito de "líder libertário", destaca que representa "a irrupção do desconhecido".
No espanhol El Mundo, "Argentina se lança num experimento político sem precedentes".
Na manchete da Bloomberg, "Argentina dá um salto para o desconhecido". Na Bloomberg TV, ao vivo, "mercados vão realmente ficar preocupados com tanta incerteza".
Já o homem mais rico do mundo, o americano Elon Musk, procurou ser otimista, ao publicar em sua plataforma X: "A prosperidade está diante da Argentina".
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