Antes de sair o Datafolha, a cobertura no exterior já era crítica ao presidente brasileiro, com as novas edições das revistas Der Spiegel, alemã, e The Economist, inglesa, apontando o impacto das acusações e a ascensão de Lula.
E, na primeira, "a ameaça de não reconhecer os resultados de 2022".
Nos Estados Unidos, surgem os primeiros alertas, caso do site de Rachel Maddow, da MSNBC, dizendo que o "Trump dos Trópicos" ameaça repetir o que o então presidente americano tentou até janeiro, negar a derrota. E de um despacho da AP.
Mas não por New York Times e outros veículos de referência.
Comentário do jornalista Brian Winter, vice-presidente da organização Americas Society/Council of the Americas, de Nova York e Washington, voltada à América Latina:
"Bolsonaro agora ameaça não realizar eleições em 2022. Se o mundo ainda não está prestando atenção, deveria."
No dia 2, já na escalada de ameaças, o presidente brasileiro e três ministros generais tiveram reuniões em Brasília com o diretor da CIA, William Burns (abaixo, ao centro), como registrado pelo diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência):
Não foi possível achar registros da visita na imprensa americana.
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