Komsomolskaya Pravda e Daily Mail, tabloides de Moscou e de Londres, exploraram ao longo do dia as cenas na costa da Crimeia, confirmando os tiros russos de advertência contra o navio de guerra britânico.
Houve ameaças de parte a parte, inclusive do primeiro-ministro Boris Johnson, destacado no Times londrino. Já em Berlim, ao lado de Angela Merkel, o secretário de Estado, Antony Blinken, declarou, sem mencionar o que acontecia:
"Os Estados Unidos não têm melhor amigo no mundo do que a Alemanha."
Saiu por agências e no site Politico, observando que causaria "inveja entre autoridades britânicas, que se gabam de 'relação especial' com os EUA". Convidada por Joe Biden, Merkel vai à Casa Branca no dia 15.
Ela defendeu retomar as reuniões de cúpula da União Europeia com Vladimir Putin, no rastro daquela de Biden com o presidente russo. Mas em Londres, do Daily Mail até o Financial Times, a manchete foi para a reação contrária da Letônia —e da Ucrânia.
MERKEL COMEÇA A SE DESPEDIR
De Süddeutsche a Frankfurter Allgemeine Zeitung, a imprensa alemã destacou o último relato da chanceler ao parlamento, "sóbrio e rotineiro". Abordou a pandemia (acima, "Nós demos, como UE, uma resposta extraordinária a uma crise extraordinária") e as relações com a Rússia.
Levou seu escolhido para a sucessão, Armin Laschet.
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