A comprovação da eficácia da Sputnik V foi manchete no russo Argumenty i Fakty. O financeiro Kommersant também destacou no alto, assim como o Komsomolskaia Pravda, este com uma provocação na chamada: “Xeque-mate contra os críticos da vacina russa.”
Nos Estados Unidos, New York Times e Wall Street Journal também levaram à home. Para o primeiro, “vai impulsionar a promoção da vacina pelo governo russo ao redor do mundo”. Para o segundo, é “um golpe geopolítico”.
Em entrevista à rede pública da Alemanha, ARD (acima), concentrada nos obstáculos à entrega de vacinas americanas e britânica à União Europeia, a chanceler Angela Merkel foi perguntada sobre a Sputnik V e disse que a vacina russa era “calorosamente bem-vinda”.
Contou já ter conversado com o presidente russo, Vladimir Putin, e falado que a vacina só precisa da aprovação da agência europeia. Acrescentou que a Sinopharm, usada na Sérvia, também é bem-vinda, dizendo ser o país que “vacina mais rápido” na Europa, com “a vacina chinesa”.
PREOCUPANTES MUTAÇÕES
Chegou a ser manchete no NYT, “Estudo mostra que variante que se espalha no Reino Unido pode se tornar resistente às vacinas”. A variante britânica vem se espalhando também nos EUA.
A BBC de Londres noticiou depois, com alarme crescente, que o “Reino Unido encontra mais casos com ‘preocupantes’ mutações”, em Liverpool, além de Bristol.
BIDEN, MERKEL & PUTIN
O Handelsblatt noticiou que o presidente dos EUA, Joe Biden, em ligação para Merkel, se disse disposto a conversar sobre as sanções americanas ao gasoduto Nord Stream 2 —quase pronto para entregar gás russo à Alemanha. Mas antes “os alemães devem colocar uma solução na mesa”, diz funcionário dos EUA.
“O governo alemão até agora não quis oferecer nenhuma concessão”, segundo o jornal alemão.
BIDEN, MODI & PUTIN
O japonês Nikkei publicou que “Índia e Rússia avançam com negócio de mísseis num golpe para Biden”, detalhando que o primeiro-ministro Narendra Modi “vai despachar cem militares à Rússia para treinar com o sistema antiaéreo S-400”.
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