As lesões cerebrais devido a acidentes podem levar a graves consequências, tanto em jovens como principalmente em idosos.
Muitos especialistas avaliam que o traumatismo cerebral em um idoso deve ter maior atenção do que os cuidados de rotina nesta situação.
Às vezes, a perda de consciência pode ser atribuída a uma causa pré-existente, por causa da idade. Ou concomitante com um acidente vascular cerebral (derrame), doença de Alzheimer ou tontura por medicamentos.
Nos jovens, os graves acidentes geralmente são relacionados a excesso de velocidade dos automóveis e bebidas. Os idosos costumam crer que o velho corpo vai obedecer à ordem para correr ao atravessar uma rua, quando necessário.
O professor Dana Waltzman, do CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA), lembra no Jama Neurology que a lesão traumática cerebral, no idoso, é uma das principais causas de mortalidade nos Estados Unidos.
No Brasil, o médico José G. Parreira e colaboradores do Departamento de Cirurgia da Santa Casa de São Paulo relatam, na Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, com dados anteriores à atual pandemia, que os pedestres constituem 20% das vítimas de acidentes de trânsito. As taxas de mortalidade nestes acidentados são constantes, cerca de 20 mortes por 100 mil habitantes.
Destacam também um decréscimo desta taxa, de 36% por 100 mil habitantes para os 20%, a partir de 2011, porque os motociclistas e ciclistas passaram a ocupar o espaço do trânsito também.
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