Quem é contra a vacina é teimoso. E principalmente recusa aceitar o benefício que a ciência oferece.
Conceitos inadequados afetaram a saúde de pouco mais de 20% de pessoas residentes em países de fala portuguesa, segundo estudo publicado por Alvaro F. Lopes de Sousa, do Instituto de Higiene e Medicina Tropical de Lisboa e colaboradores da USP/Ribeirão Preto; universidades federais da Bahia, Piauí, Sergipe e Ceará; e universidades de São Tomé e Príncipe e Angola, na revista Vacines.
A desinformação pelos meios eletrônicos e a polarização política negativa sobre a origem de algumas vacinas, também afetaram negativamente o esforço das autoridades sanitárias em imunizar a população em São Paulo.
Mesmo assim, com pouco mais de 70% da população vacinada com a primeira dose de uma das vacinas, a diminuição de mortes e de casos de Covid-19 internados é a comprovação da eficácia da vacinação.
Esse dado positivo, entretanto, não deve dispensar a continuidade dos necessários cuidados com a virose: manter a distância social, a máscara facial e lavar as mãos com água e sabão com frequência.
Vários sobreviventes de casos graves confessaram não ter tomado a vacina porque não acreditavam em sua eficácia ou por receio de reações ao imunizante.
Estão pagando um alto preço pela queda da sua qualidade de vida, resultante de efeitos residuais da infecção.
O mesmo problema ocorre atualmente na Rússia e Alemanha, com o aumento de casos de pessoas não vacinadas internadas por causa da Covid.
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