Recentemente, o mundo científico comemorou o centenário da descoberta da insulina para o tratamento do diabetes, até aqueles dias fatal para os doentes.
Neste período, os avanços progressivos para o tratamento, diagnóstico e principalmente prevenção da doença, estão registrados nas principais revistas médicas internacionais.
O mais recente progresso sobre o diabetes está no Jama Internal Medicine, com o estudo sobre a evolução de pré-diabetes em idosos.
Segundo os especialistas da área, pré-diabetes é definido pelo resultado do exame de glicose no sangue entre o normal e o discretamente acima do normal.
Em adultos, é considerado um fator de risco para desenvolver diabetes. Mas não foi o que encontrou a professora Mary R. Rooney, da Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health, EUA, e colaboradores no estudo.
Eles acompanharam e examinaram durante seis anos a progressão natural nas glicemias de 3.412 idosos entre 70 e 91 anos de idade, sem diabetes.
Verificaram que a pré-diabetes estava presente em 59% das pessoas nesse grupo.
Apesar da elevada prevalência de pré-diabéticos, a morte ou a regressão para níveis normais da glicemia foi mais frequente do que a progressão para diabetes.
Conclusão dos autores: o pré-diabetes na idade avançada pode não ser um parâmetro robusto para prever a progressão para a doença diabetes.
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