Aos primeiros minutos da madrugada de segunda-feira (21) começa o inverno deste ano, criando maiores cuidados pela ainda presente pandemia de Covid-19.
Entre as medidas necessárias estão manter o distanciamento social, lavar as mãos e usar máscara facial, mesmo após a aplicação da vacina contra o novo coronavírus.
Lamentavelmente, entretanto, a exemplo dos anos anteriores, parcela marginalizada da população de pessoas em situação de rua, necessitará de maior atenção das autoridades sanitárias.
Essas pessoas representam também um grupo especial para o tratamento da tuberculose por sofrerem de extrema exclusão social, explicam Andresa C. Estrella dos Santos e colaboradores da Universidade Federal de Santa Catarina no Jornal Brasileiro de Pneumologia, órgão oficial da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.
Acrescentam que a tuberculose ainda é, no século 21, um problema relevante da saúde pública, apesar de ser doença tratável e curável. E ainda está entre importante causa de morte, competindo com a Covid-19 no Brasil.
No grupo humano marginalizado, 39% suspendem o seguimento médico, resultando em 10,5% de mortes, segundo Tarcísio Oliveira Silva e colaboradores referem na revista Epidemiologia e Serviços de Saúde.
Por esse motivo, acrescentam, a tuberculose permanece como um grave problema de saúde pública, piorando a condição de sobrevivência nas ruas do Brasil.
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