Na pandemia da Covid-19 que afeta a população mundial, as autoridades em infectologia recomendam que as pessoas usem máscara protetora facial quando estiverem próximas de outras pessoas. E em qualquer que seja o local.
A infecção pelo Sars-CoV-2 já está bem identificada e sua transmissão pelo ar, por gotículas respiratórias produzidas e expelidas quando as pessoas falam, respiram ou espirram, também.
Entretanto, algumas pessoas que deveriam dar exemplo à população recusam-se a usar a máscara. Advertidas da necessidade de usá-la, respondem negativamente e com violência, como foi o caso do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), preso pela Polícia Federal na terça-feira (16).
Em Brasília, temos a coincidência de muitos ministros com Covid-19, possivelmente por terem participado de reuniões com pessoas sem a presença desse simples cuidado.
A recusa em usar a máscara é um fenômeno que merece ser estudado.
A função da máscara é reduzir a emissão de gotículas carregadas do vírus pelos seus usuários infectados e assintomáticos ou pré-sintomáticos, responsáveis por mais de 50% das transmissões, de acordo com o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA).
Para o CDC, o benefício de prevenção da máscara é derivado da combinação no controle de fonte da infecção e proteção pessoal de tal forma que o benefício individual aumente com o aumento no uso de máscara na comunidade.
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